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Bruno culpa desgaste por queda do time e aceita cobranças no São Paulo

Lateral-direito é o líder em assistências do elenco, mas convive com críticas. Ele reconhece que equipe caiu de produção nos últimos jogos, mas acredita em melhora rápida

Bruno tem 108 jogos pelo São Paulo, com 15 assistências e nenhum gol
imagem camera(Foto: Érico Leonan/saopaulofc.net)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 21/03/2017
09:14
Atualizado em 21/03/2017
11:41

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Bruno é um exemplo de que nem sempre bons números livram o jogador das críticas. Apesar de ser o líder em assistências do São Paulo com 15, quatro apenas neste ano, o lateral-direito ainda convive com desconfiança da torcida. No entanto, ele diz não se incomodar com a cobrança e acredita que ela é importante para sua evolução no clube. Ele está no Tricolor desde 2015.

- Acredito que não sou injustiçado. Só é cobrado quem pode dar. E pra mim isso é importante, porque sempre quero buscar a excelência. E o dia que me acomodar, posso ir embora. Tenho de buscar a cada jogo, não me acomodo. Eu batalho. E acredito que ainda posso dar muito pelo São Paulo - afirmou o lateral, em entrevista coletiva nesta terça-feira.


Bruno discorda de quem o critica com o argumento de que ele não sabe marcar.

- Não é que o Bruno não sabe marcar. É uma engrenagem. Os atletas que estão ali também têm de se ajudar. Alguém tem de fazer uma cobertura. Acredito que é na base da conversa, que a gente tem de acertar - afirmou.

Mas sobre o time o lateral-direito concorda com os questionamentos. Ele admite que o São Paulo caiu de produção nos e culpa a sequência de jogos pela mudança de ritmo.

- Pela maratona de jogos, não está havendo um tempo para a gente treinar o que estamos tendo de dificuldade. O Rogério vem falando isso, todos, tem de descansar porque é uma maratona muito desgastante. Quanto tem tempo o Rogério treina, mas é muito curto. É mais na base da conversa para fazer um bom trabalho - analisou.

Bruno será titular na partida desta quarta-feira contra o Botafogo-SP em Ribeirão Preto, pela décima rodada do Campeonato Paulista. Nesta terça, o técnico Rogério Ceni ainda faz um último treino para definir o time, mas o lateral-direito está confirmado porque Buffarini, seu concorrente, se integrou à seleção da Argentina. O time ainda é um mistério, mas Sidão (lombalgia), Maicon (entorse no tornozelo esquerdo), Rodrigo Caio (edema no joelho esquerdo) Buffarini, Cueva e Pratto (seleções) não jogam. O Tricolor lidera o grupo B do Estadual com 15 pontos, um a mais do que o Linense. O Red Bull Brasil, terceiro colocado, tem 11.

Confira outros trechos da entrevista de Bruno:

Ânimo para o clássico?
Primeiramente, temos de pensar nesse jogo de quarta. Só a gente fazendo um bom jogo na quarta para pegar a confiança e disputar um grande clássico. Estamos cientes da dificuldade que vamos enfrentar, mas vamos lá para buscar os três pontos

Incomoda ainda não ter classificado?
Claro que incomoda. Apesar de o trabalho estar sendo bem feito, pelo Rogério. Mas sabemos o que temos de fazer para melhorar. Temos de ter a tranquilidade, para fazer bons jogos, e depois fazer um bom clássico

Por que time não agride tanto mais?
O desgaste, o tempo curto de distância. Mesmo o Rogério fazendo treino mais curto, preocupado com o elenco, acredito que isso tenha pesado. Mas a gente sabe o que tem de melhorar, a marcação, esse volume de jogo. Todo mundo sabe que estamos fazendo isso, atacando todos juntos.

Como se preservar?
Temos de ser inteligentes para dosar, o elenco está curto. Mas na hora do jogo tem de estar todo mundo 100%. Acredito que estamos no caminho certo, fazendo grandes jogos, apesar de ter dado uma caída. Acho que é normal, pelo tempo de descanso. A gente sabe que deu uma caída, mas é buscar. A gente vem fazendo muita coisa boa

Ausência de Cueva
É um grande jogador. Todo mundo sabe disso. Mas acredito que do ano passado para esse ano temos opções. Durante a partida, temos opções do banco. Não são 11 jogadores, e sim um grupo de muita qualidade. Se ele não está, o Rogério sabe o que tem de fazer para mostrar seu valor.

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