Calleri briga com grupo por liberação ao São Paulo, mas imbróglio segue
Atacante argentino pressiona para retornar ao Brasil, mas investidores batem o pé para que ele siga na Europa. Reunião na próxima segunda-feira pode definir a situação
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A vontade de Jonathan Calleri em retornar ao São Paulo é tamanha que gerou um imbróglio com o grupo de investidores que o comprou do Boca Juniors (ARG) no início do ano passado. Em reunião nesta semana, Guillermo Calleri, pai do jogador argentino, pressionou o grupo para liberá-lo a voltar ao Morumbi. A conversa foi dura, o representante de Calleri subiu o tom, mas não obteve sucesso. Os investidores insistem que o atacante do West Ham (ING) tem de permanecer na Europa.
Uma nova reunião foi marcada para a próxima segunda-feira, quando o futuro do atacante argentino deve ser definido. Calleri ainda tem esperança de que os investidores aceitem fazer sua vontade de voltar ao São Paulo, mas tanto ele quanto o pai admitem que a situação é muito difícil. O prazo dado pelo pai do jogador ao Tricolor para uma resposta foi o dia 20.
Os investidores acreditam que uma volta ao Brasil seis meses depois de ter se transferido para a Inglaterra será entendido como desvalorização no mercado. Por isso, tentam outro clube na Europa, já o atleta não joga no West Ham. O Las Palmas (ESP) foi uma possibilidade, rechaçada por Calleri.
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O São Paulo fica de mãos atadas e também admite que a situação é muito difícil. Para piorar, a outra frente para reforçar a posição de centroavante também complicou. Depois de entender a negociação com o paraguaio Colmán como adiantada, o Tricolor viu o Nacional (PAR) endurecer novamente. A tendência, neste momento, é que o jogador feche com o Dallas (EUA).
A contratação de um camisa 9 é um dos pedidos prioritários do técnico Rogério Ceni. Ele encontrou Colmán em busca com o departamento de análise de desempenho do clube e o indicou a diretoria. Já Calleri é velho conhecido do clube. O argentino foi o artilheiro do time na temporada passada, com 16 gols em 31 jogos. Foi o goleador máximo da Libertadores com nove gols e caiu de vez nas graças da torcida, que faz campanha para sua volta. Esse carinho é um dos fatores que motivam Calleri a brigar com os investidores para voltar.
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