A diretoria do São Paulo apresentou nesta quinta-feira, em um evento para jornalistas no CT da Barra Funda, o balanço do primeiro ano da gestão do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva. Parte da cúpula reunida, com os departamentos de futebol, marketing e financeiro presentes, celebrou a melhora financeira dos últimos 12 meses, mas previu dificuldade para o fim do ano por conta dos encargos padrões, de férias e 13º salário para os atletas. Em entrevista ao LANCE! publicada nesta quinta, o presidente Leco admitiu o risco de novamente ter atraso de salário.
O São Paulo enalteceu os resultados financeiros obtidos até o mês passado, mas houve alterações nos números com relação aos apresentados em agosto. A dívida total, que caiu de R$ 170 milhões de dezembro do ano passado, quando Leco já era presidente, para R$ 116 milhões, agora é de R$ 124 milhões. Já a bancária, que passou de R$ 91 milhões para R$ 48 milhões até agosto, agora é de R$ 52 milhões.
O São Paulo justificou a mudança com o argumento de que a redução de dívida não segue uma curva descendente de forma permanente e foram necessárias pequenas intervenções. Ainda assim, a diretoria celebrou a redução de 28% da dívida total e 43%, da bancária. Neste ponto, foram exaltados os valores obtidos pelo marketing com patrocínio de camisa, que era 0 na gestão de Carlos Miguel Aidar, que saiu em outubro do ano passado, e passou a R$ 33 milhões com a atual gestão.
No futebol, a diretoria adotou discurso de que os investimentos precisarão ser precisos, sem margem para erro. A ideia é não contratar um volume muito grande de jogadores e focar na escolha e dois ou três com mais gabarito. A venda de Rodrigo Caio para o futebol do exterior é esperada para liberar mais dinheiro para aquisições.
Representaram o São Paulo no encontro, além de Leco, o diretor financeiro Adilson Alves, o diretor de marketing Vinicius Pinotti, o vice-presidente de futebol José Médicis, o diretor de futebol José Jacobson e o diretor-executivo Marco Aurélio Cunha.