Ceni ‘ajuda’ São Paulo em vaga na Liberta e brinca: ‘Trabalho dobrado’

Técnico do Fortaleza colaborou indiretamente com a classificação do Tricolor ao vencer o Goiás por 2 a 1, no último domingo, e comentou sobre o feito, em entrevista após o jogo

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O São Paulo conquistou no último domingo uma das vagas para a Copa Libertadores de 2020, mas ela não veio por méritos do clube, já que a classificação se deu por conta da vitória do Fortaleza sobre o Goiás, que tirou a possibilidade dos goianos alcançarem os paulistas no G8. Após o jogo, Rogério Ceni foi informado sobre a colaboração ao ex-clube e mostrou bom humor.

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Maior ídolo da história são-paulina, Ceni vem fazendo história também na equipe cearense, mas continua ajudando o Tricolor do Morumbi. Dessa vez, a vitória do Fortaleza por 2 a 1 sobre o Goiás permitiu a garantia da vaga no G8 e consequentemente a disputa da competição continental por parte do São Paulo. Ao saber do que fez,  o ex-goleiro admitiu o "trabalho" dobrado. 

- Ah é? Não sabia disso, então nós tiramos a chance do Goiás alcançar, é verdade, tiramos em número de pontos, fizemos trabalho dobrado (risos) - brincou o treinador.

Rogério Ceni não esquece das raízes que criou com o Tricolor paulista e aproveitou para citá-lo em uma de suas declarações na entrevista coletiva depois do duelo com o Goiás, no Serra Dourada.

- A bola me deu tudo o que eu tenho, meus pais me deram a educação que eu tenho, os ensinamentos, o caráter, a formação, mas depois disso quem me deu a possibilidade de conhecer o mundo... Tenho quatro agradecimentos principais: a bola, a minha família, o São Paulo e o Fortaleza, que entra definitivamente na minha história, que é inegável que é extremamente emocionante ter construído isso, acho que está registrado, não tem como mudar essa história nesses dois anos aqui - afirmou.

Sobre o futuro, Rogério Ceni preferiu não cravar qualquer informação, mas afirmou que se fosse levar em conta apenas o seu coração, anunciaria a permanência no Fortaleza para a próxima temporada. Racionalmente, porém, o técnico afirmou que ainda não houve conversas sobre o tema.

- Eu trabalharia no Fortaleza se estivesse na Série B, gosto, não tenho problema nenhum, mas ainda nem conversamos sobre isso. É uma decisão difícil, porque começa a entrar o pensamento futuro, mas o coração também fala e hoje ele diz para ficar, porque eu gosto muito do povo, da cidade, aquele Castelão é inesquecível, vai ficar para sempre na memória. Tenho certeza que, continuando no Fortaleza ou não, toda vez que a gente for pra lá, vai ter o reconhecimento do torcedor do Fortaleza, pra mim é uma atmosfera incrível, é especial, não há palavras para descrever o que a torcida do Fortaleza fez ao longo desses dois anos, não ininterruptos, porque houve uma parada de 45 dias, mas fora isso fica para sempre no coração, assim como o torcedor são-paulino - concluiu.

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