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Ceni não encontra razões para gols sofridos, mas exalta agressividade

Técnico do São Paulo lamenta os dois gols do PSTC-PR nesta quarta-feira, fala em 'branco' do time, mas prefere ressaltar as virtudes do Tricolor. Cícero ganha elogios pomposos

PSTC 2x4 São Paulo
imagem cameraRogério Ceni no estádio do Café (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 01/03/2017
22:32
Atualizado em 02/03/2017
11:54

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A face dupla do São Paulo, que faz muitos gols mas também sofre, tem deixado o técnico Rogério Ceni embaraçado. O comandante disse após a vitória de 4 a 2 sobre o PSTC-PR, que garantiu o Tricolor na terceira fase da Copa do Brasil, que é difícil encontrar explicações para o número alto de tentos sofridos: são 15 em dez jogos. Ceni, porém, ressalta a força do time no ataque.

- Temos de manter esse nível de ataque, de pressão, de criação de jogadas. E diminuir os gols sofridos. Foram poucas finalizações do PSTC. Fica difícil explicar alguma coisa. Vejo a dedicação de todos eles. Algumas coisas são instintivas do jogador se sentir mais dentro do jogo, e outras temos que corrigir fora do campo, alertar. É o que tentamos fazer, mas sempre com astral positivo. Hoje, é o time que mais faz gols em média no Brasil. É uma filosofia de jogo. Temos que diminuir as oportunidades de gols do adversário - analisou o técnico, em entrevista coletiva, que falou em "branco" do time durante a partida.

- O que tem a ser corrigido serve para todos campeonatos. Saímos bem no jogo e cedemos o empate. Estávamos bem posicionados em campo. Não sei o que acontece. Dá branco e cede o empate. Time faz o 3 a 1, tinha que suportar mais quatro minutos, e aí vai para o vestiário com situação mais apertada. Tempo para trabalhar, em campo, não temos condições. Pegamos vídeos para explicar por que fez ou tomou gols.


Rogério, por outro lado, bate na tecla que a força ofensiva do time precisa ser destacada. O São Paulo marcou 22 gols em dez jogos no ano.

- Não enxergo erros na defesa. Um volante fez três gols. Vocês vão ficar surpresos que fez três gols, nenhum de bola parada? Jogamos agressivamente. Foi o jogo menos agressivo que fizemos. Tomamos gols quando estávamos mais bem posicionados - analisou o técnico, citando Cícero, autor de três gols.

Sobre Cícero, aliás, o técnico foi só elogios. Pomposos, até.

- O Cícero é um homem-chave em qualquer equipe. Foi no Fluminense, no ano passado. Em 2012, enquanto foi bem aproveitado.... É um jogador de 32 anos que alia experiência, sabe cadenciar jogo, sabe dar ritmo, bom jogo aéreo. Finaliza bem de fora da área, não pelos três gols de hoje, mas pelo nível das atuações dele quando participou - disse Ceni.

- Um jogador que a gente conseguiu sem custo de transferência e que agrega muito para o time. Jogador que ajuda os mais jovens. Quando entra o Araruna, por exemplo, ele sabe jogar de primeiro volante. Quando tem o João, ele entra de segundo volante. Se eu precisar, ele me faz um segundo atacante. E até pela amizade que temos ao longo do tempo, ele entenda o que eu quero dele no jogo. E hoje foi premiado. Um jogador da posição dele fazer três gols, só o goleiro é mais difícil que um volante (risos) - completou. 

O São Paulo se reapresenta nesta quinta-feira à tarde no CT da Barra Funda. Na terceira fase da Copa do Brasil, o Tricolor encara o ABC-RN, que eliminou o Osasco Audax nesta quarta, nos pênaltis.

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