Ceni revela que pensou em título brasileiro após chegada de Osorio
Goleiro confessa que passagem do colombiano trouxe esperança de conquistar o Brasileirão. Ídolo conta, ainda, que tem medo de ser chamado de burro ao virar treinador
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Foram 25 anos. Um jubileu de prata que fez o menino Rogério, de 17 anos, virar Mito e chegar aos 42 como ídolo. Às vésperas do capítulo final de sua carreira, o jogo de despedida da próxima sexta-feira (11), Rogério Ceni confessou, em entrevista à ESPN Brasil, que esperava resultados melhores em 2015, e que, após a chegada de Juan Carlos Osório ao comando técnico tricolor, pensou que se despediria dos gramados com o título brasileiro.
- Sou muito feliz com o que fiz na vida. Mas achei que esse ano pudesse ser um ano com melhores resultados. Eu achava que o São Paulo tinha condições de vencer a Libertadores. Com a chegada do Osório, vi a possibilidade real de a gente terminar o ano campeão brasileiro. Mas aí por "n" motivos, isso se desfez - contou o goleiro-artilheiro.
Rogério voltou a falar que o técnico colombiano o fez se sentir despreparado para se tornar treinador, a exemplo do que já dissera em entrevista exclusiva ao LANCE! (confira abaixo).
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Além disso, há outra razão determinante para que o Mito não se torne treinador tão rapidamente. Ainda mais no São Paulo: o medo de ser chamado de burro pelo torcedor tricolor:
- Sinto vontade de ser técnico. Mas tenho um medo desgraçado dos caras me chamarem de burro. E o pior é que você já começa burro. Primeiro você é burro. Depois vai ganhando os outros adjetivos. Não é bem medo. Mas tenho um receio, digamos assim - revelou Rogério.
A carreira de Rogério Ceni como jogador profissional se encerra na próxima sexta-feira, às 21h, em partida que envolve diversos jogadores campeões mundiais com o São Paulo em 92, 93 e 2005. Será o ponto final na vitoriosa carreira do Mito à frente do arco tricolor. Um ponto final que o próprio considera necessário.
- Acho que tem que existir um ponto final. Não acho que poderia parar minha carreira de atleta e me tornar treinador no dia seguinte. O vínculo é muito forte, e eu teria uma outra posição dentro do clube que me exigiria uma postura diferente. Não dá para ser assim. Acho que se faz necessário um ponto final: no sentido empregado-empregador, atleta-clube. Tem que existir esse ponto final, por mais dolorido que seja - concluiu Ceni.
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