Com a bênção dos ‘deuses’, Lyanco tenta engrenar de vez no São Paulo
Um ano após estrear no profissional do Tricolor, o zagueiro de 19 anos será titular contra a Ponte Preta neste domingo e conta ao LANCE! como Maicon, Lugano e Pintado o ajudam
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Um dos argumentos do São Paulo para o esforço feito pela manutenção de Maicon era o quanto o zagueiro poderia ajudar no crescimento de Lyanco. Mas para que o discurso não fosse mera promessa, era preciso mostrar que o garoto de 19 anos passaria a ter mais espaço com Edgardo Bauza. E neste domingo, às 16h, o defensor terá a primeira chance de uma nova era, em duelo com a Ponte Preta, um ano e dois dias após estrear como profissional.
– Mudaram algumas coisas de lá (1º de julho de 2015, em derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR). Estou mais experiente, sei mais sobre os jogos, da vivência do profissional e até de questões pessoais. Minha vida é mais feliz em saber que já conquistei algumas coisas. Um ano é muito pouco – disse, ao LANCE!.
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Será apenas o segundo jogo de Lyanco na temporada. A estreia foi na abertura do Campeonato Brasileiro, na vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo. Na ocasião, o zagueiro formou dupla com Diego Lugano, parceiro também na partida deste domingo no Moisés Lucarelli. O uruguaio, ao lado de Maicon, são os grandes conselheiros da promessa tricolor.
– Entrei em campo e não acreditava que estava jogando com meu ídolo. Lugano deu muita tranquilidade, pediu para ser calmo e fazer o que sabia. Foi a realização de um sonho. Ele, o Maicon e até o Breno me ajudam demais. Eles são experientes e fico seguindo para saber o que fazem, o que falam com o técnico e com o grupo – relatou.
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Com apenas 12 jogos como profissional, Lyanco tem treinado cada vez melhor e chamou a atenção de Patón a ponto do clube aceitar envolver Lucão na compra de Maicon. E o garoto deve se preparar para mais, já que Rodrigo Caio tem potencial para ser vendido e está na mira dos italianos da Lazio.
Confira bate-papo exclusivo com Lyanco:
Está pronto se o Rodrigo Caio sair e tiver de revezar com o Lugano no segundo semestre?
Com certeza me vejo pronto, mas óbvio que com tendência a melhorar e aumentar o nível. Tenho treinado apenas, mas sempre firme e me cuidando fora de campo.
Se estivesse no lugar do Lucão, sairia para o Porto (POR)?
Não posso falar pelo Lucão, mas sabia que o São Paulo faria as coisas da melhor maneira. Por mim, meu sonho é fazer historia aqui, conquistar títulos, a começar por essa Libertadores. Eu não iria para fora agora.
Qual a importância do trabalho diário que o Pintado faz com você e os outros zagueiros jovens? Alguém já havia feito isso?
Antes do Pintado era mais difícil. O Di Leo (auxiliar de Bauza) também ajuda. Eles jogam bola no alto para cabecear, pedem para chutar de direita e esquerda. Isso ajuda a corrigir, é importante para crescer. São conselhos de caras experientes.
E o período na Sérvia? Ajudou?
Dentro e fora de campo. Aprendi como é jogar na Europa, um futebol mais rápido. Peguei mais noção também de como é frio (risos). E tive também um período de treinos com a Seleção Brasileira, um sonho de moleque, que me ajudou. E foi o São Paulo que me proporcionou tudo.
Decidiu por qual seleção vai atuar no futuro?
Vou conversar com minha família. Os convites estão feitos, mas estamos pensando ainda. Terá um campeonato com o Brasil sub-20 no fim do ano, que é o prazo. Na Sérvia, já iria para o time sub-21.
E as Lyanquetes, aumentaram desde a estreia no profissional?
Aumentaram, né (risos)? Têm muito mais agora, são 20 e poucos fãs- clubes, redes sociais crescendo. Gosto deles, me ajudam muito. Às vezes a gente precisa desse apoio quando tem um dia ruim no treino.
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