Conselheiros do São Paulo com cargos remunerados têm até esta quinta para decidir se voltam ao Conselho
Decisão estatutária de 2019 impede que conselheiros do clube assumam cargos remunerados. Membros que se encaixam nesse perfil precisam decidir do que abrirão mão
Nesta quinta-feira termina o prazo para que conselheiros do São Paulo que ocupam cargos remunerados decidam se mantêm esses cargos ou se ficam no Conselho Deliberativo do clube. A decisão vai acarretar mudanças significativas no quadro diretivo tricolor após mudança estatutária sacramentada em 2019.
Em maio do ano passado, foi incluída no estatuto uma resolução que impede que um conselheiro do clube assuma um cargo remunerado, seja ele qual for. Naquele momento foi dado prazo até o dia 2 de abril (esta quinta-feira) para que os nomes que se encaixem nesse perfil tomem a decisão de abrir mão do Conselho Deliberativo ou abrir mão da posição que ocupam na direção.
Márcio Carlomagno (assessor da presidência), Eduardo Rebouças (diretor de infraestrutura), Elias Albarello (diretor financeiro), Paulo Mutti (superintendente de gestão de contratos) e Mauro Castro (gerente de estádio). Esses quatro últimos têm a particularidade de serem conselheiros vitalícios, mas precisarão abrir mão da cadeira mesmo assim caso decidam seguir em seus cargos.
- Até ontem (terça-feira) eu tinha tomado a decisão de permanecer na diretoria executiva. Em função de algumas mudanças de ontem para hoje (quarta-feira), alguns fatos novos, ainda é uma decisão que eu não posso mais falar que está pronta e acabada. Amanhã devo ter uma resposta - disse Elias Albarello em entrevista ao canal do jornalista Jorge Nicola, no YouTube, nesta quarta-feira.
Outro nomes como Rodrigo Gaspar, que foi demitido do cargo de diretor administrativo, e Leonardo Serafim, que se demitiu do cargo de diretor jurídico, já estão com o destino resolvido e voltam ao Conselho Deliberativo do clube.
Em dezembro deste ano haverá eleição para a presidência do Tricolor. Leco deixará o cargo após seu mandato desde 2017, mas já administrava o clube desde 2015, quando assumiu após a saída de Carlos Miguel Aidar. Os candidatos ao cargo ainda não foram definidos.