Votação no conselho do São Paulo pode até expulsar Aidar e Ataíde
Reunião extraordinária foi convocada no Morumbi para que o comitê de ética e disciplina exponha seu parecer sobre os dirigentes; Se maioria não acatar, caso é arquivado
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No próximo dia 25, o conselho deliberativo do São Paulo fará reunião que pode marcar a história do clube. O encontro extraordinário, convocado nesta sexta-feira, servirá para decidir os destinos de Carlos Miguel Aidar e Ataíde Gil Guerreiro, denunciados pelo comitê de ética do Tricolor por uma briga no início de outubro do ano passado. Os dois podem até ser expulsos.
Ataíde, na época, admitiu ter tentado agredir Aidar após uma suposta oferta de comissão do ex-presidente na negociação por um atleta da Portuguesa. O incidente teve um hotel na Zona Sul de São Paulo como palco e foi presenciado por mais integrantes da antiga diretoria. Na semana seguinte, denúncias de corrupção na gestão Aidar explodiram e o mandatário renunciou ao cargo no dia 13 de outubro. Carlos Augusto de Barros e Silva, então presidente do conselho, assumiu de forma interina e, em novembro, venceu a eleição.
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Desde novembro, o caso vem sendo estudado pelo comitê de ética e disciplina do São Paulo, que agora levará a discussão para o conselho deliberativo. Depois de ouvirem o parecer do comitê, os conselheiros participarão de um pleito em que os votos serão secretos. O modelo, determinado no estatuto do clube, foi comemorado, pois minimiza os efeitos de acordões e manobras.
O comitê pode apresentar os seguintes pareceres: advertência, suspensão por 30 dias, suspensão por 90 dias e expulsão do clube. Com a sugestão apresentada, cada conselheiro poderá votar se acata ou não o que foi proposto pelo comitê. Se a maioria não concordar, o caso será arquivado.
O processo de limpeza na política são-paulina teve outro episódio importante na semana passada, quando o contrato de comissão com o empresário Jack Banafsheha no acordo com a Under Armour foi rescindido. O acordo com a empresa Far East Global, com sede em Hong Kong, foi um dos focos das acusações de corrupção contra Aidar e renderia R$ 18 milhões para Jack.
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