Crescimento de Rafinha abre disputa na lateral-direita do São Paulo para final da Sul-Americana

Veterano sobe números individuais e acirra concorrência com Igor Vinícius para decisão

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De todas as posições do São Paulo para a final da Copa Sul-Americana, uma em especial está com disputa aberta: a lateral-direita. A decisão será às 17h (de Brasília) deste sábado, contra o Independiente del Valle, do Equador, em Córdoba (Argentina), e o LANCE! transmite em tempo real.


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Apesar do técnico Rogério Ceni não falar abertamente, o crescimento de produção de Rafinha nos últimos jogos do Tricolor o fizeram ser um concorrente forte à titularidade de Igor Vinícius no setor.

Aos 37 anos, o veterano, cujo contrato se encerra no final da temporada ea renovação já fora pedida por Ceni à diretoria, é o líder são-paulino no elenco em uma série de quesitos no Brasileirão: foi quem mais recuperou bolas na defesa (51), mais interceptou (24), é o líder de passes verticais (529), em passes certos (1.136) e tem uma eficiência de 61% nos duelos diretos com rivais.

Com 24 partidas até agora na principal competição, Rafinha só jogou menos que Igor Gomes (25) e Calleri (26). Na Sul-Americana, contudo,só atuou em três oportunidades. O veterano ainda não fez gols com a camisa tricolor.

Contratado com status de estrela no início da temporada, Rafinha perdeu espaço ao longo dos jogos, principalmente após Ceni adotar o esquema com três zagueiros. Igor Vinícius, com mais vocação ofensiva, preencheu o espaço da ala-direita e surpreendeu. Se tornou uma das principais peças do São Paulo no ano e, de contestado pela torcida, já renovou o seu contrato, que também acabaria no final do ano.

Rafinha, em baixa, viu o jovem Moreira, das categorias de base, ser escolhido para algumas partidas e chegou a ser improvisado de zagueiro em meados de julho e agosto. Parece ter retomado a confiança de Ceni na função, vide o esquema com uma linha de quatro defensores voltou a ser utilizado.

Durante o período sem aparições nos titulares, o camisa 13 foi elogiado pela comissão técnica por sua postura nos bastidores, pwermanecendo um dos líderes do grupo e principalmente apoiando os mais jovens, mesmo sem entrar em campo. Característica que motivou ainda mais o início das discussões pela renovação.

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