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Cueva retorna menos valorizado do que ele e São Paulo imaginavam

Aposta do peruano e da diretoria era de atuações de destaque no Mundial para lucrar com negociação neste semestre, mas desempenho não chegou nada perto do que se esperava

Cueva
imagem cameraDepois da Copa, Cueva voltou a treinar no CT da Barra Funda na última segunda-feira (Érico Leonan/saopaulofc.net)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 10/07/2018
17:42
Atualizado em 11/07/2018
08:00

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Em 9 de maio, quando foi expulso na vitória por 1 a 0 sobre o Rosario Central, no Morumbi, pela Copa Sul-Americana, Cueva e São Paulo tiveram a sensação de que aquele era o seu último jogo pelo clube. O peruano foi liberado mais cedo para acompanhar o nascimento do filho e se preparar para a Copa do Mundo, com todos na expectativa de que seu desempenho na Rússia gerasse uma alta oferta para deixar o Tricolor. O que não se confirmou.

Exatos dois meses depois da partida que tinha tudo para ser a sua despedida, Cueva se reapresentou no CT da Barra Funda, nessa segunda-feira. Menos valorizado do que se imaginava. O São Paulo chegou a recusar uma oferta superior a 7 milhões de euros (R$ 27,8 milhões na época) da China no primeiro semestre e, no dia da volta do peruano, o jornal argentino Olé noticiou que o Independiente ofereceria US$ 6,5 milhões (quase R$ 25 milhões) pelo meia.

Desde o início do ano, os dirigentes do São Paulo e os responsáveis por cuidar da carreira de Cueva tinham convicção de que a Copa do Mundo seria a vitrine ideal para uma negociação, dois anos depois de ele chegar ao Morumbi. A meta de valor estipulada sempre foi de 8 milhões de euros (R$ 36,07 milhões) e, agora, o objetivo chega perto dos US$ 10 milhões (R$ 38,45 milhões).

Mas a Copa do Mundo, grande aposta dos envolvidos, não foi tão positiva quanto se imaginava. Embora tenha sido titular do Peru, Cueva perdeu pênalti na derrota para a Dinamarca, na primeira rodada, e rendeu menos do que se esperava. Contudo, ainda existe a expectativa de que algo, ao menos, próximo dos valores estipulados como meta chegue nos próximos dias.

A diretoria do São Paulo tem tranquilidade no momento por crer que a situação tem sido tocada com transparência por todos os envolvidos. Cueva e os dirigentes têm em comum essa perspectiva de sair. A possibilidade, inclusive, foi usada como motivação por Raí, diretor executivo de futebol, após deixá-lo de fora de três jogos no início do ano por sua postura de se recusar a ficar no banco de reserva nas primeiras rodadas do Campeonato Paulista: aproveitar o semestre para chegar bem ao Mundial e ter propostas.

A aposta era tão grande que o Tricolor não economizou em negativas às ofertas que chegaram em 2018. Neste ano, já ocorreram sondagens da Rússia, uma oferta de 7 milhões de euros (R$ 27,8 milhões na época) do Al-Hilal, da Arábia Saudita, e uma proposta oficial veio da China, com valor superior, mas forma de pagamento que não agradou ao próprio jogador.

O técnico Diego Aguirre nunca escondeu que, como a diretoria informou, a expectativa é de que Cueva seja negociado. Caso contrário, o peruano terá de provar sua condição de entrar no time, que se colocou entre os primeiros colocados do Campeonato Brasileiro com o trio Nenê, Everton e Diego Souza dominando o setor ofensivo. E, por enquanto, o camisa 10 tem feito somente trabalhos individuais, já que acabou de voltar ao CT da Barra Funda.

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