Ainda é cedo, muito cedo, para tirar conclusões sobre trabalho feito pelo técnico André Jardine no São Paulo. Desde a reapresentação do elenco, no dia 3 de janeiro, o treinador teve apenas 22 dias de trabalho, mas é importante ressaltar que a equipe já começa a demonstrar sua cara. A expectativa é de um Tricolor ofensivo ao longo de 2019.
Efetivado no cargo no fim do ano passado, Jardine pôde começar um trabalho do zero neste mês. O treinador participou das decisões em contratar os sete reforços para esta temporada (Hernanes, Pablo, Willian Farias, Biro Biro, Igor Vinícius, Léo e Tiago Volpi) e teve o apoio da diretoria para montar um elenco qualificado.
Passado o período de treinos da Florida Cup, quando o São Paulo tropeçou diante do Eintracht Frankfurt (derrota por 2x1) e Ajax (derrota por 4x2), o elenco retornou ao Brasil com uma ideia fixa na cabeça: o time tem que propor o jogo e ter uma postura agressiva perante seus adversários.
Nos dois primeiros jogos do Paulistão, a impressão que ficou foi exatamente aquela proposta pelo treinador. O São Paulo, sobretudo contra o Grêmio Novorizontino, na última quinta, marcou sob pressão, zelou pela posse da bola e criou boas chances de gol.
Vale lembrar ainda que Hernanes, principal contratação do Tricolor para 2019, ainda cumpre programação da comissão técnica para readquirir sua melhor forma física e nem sequer estreou oficialmente. A tendência é de que o São Paulo melhore com o Profeta e se torne mais competitivo.
O clássico com o Santos, domingo, é um excelente teste para o elenco tricolor, que ainda não encarou um adversário tradicional. É preciso ter calma, pois Jardine está apenas começando. Os sinais iniciais de seu trabalho, no entanto, são animadores.