Todos sabem que Daniel Alves é um personagem de destaque dentro e fora de campo. E em sua volta ao país para defender o São Paulo, não seria diferente do que foi na Europa. Dessa forma, ele já começa a aparecer em revistas fora da rotina do futebol. Nesta quarta-feira, a "GQ Brasil" publica uma entrevista exclusiva com o capitão da Seleção Brasileira que, entre outras coisas, revelou um de seus desejos ao optar por atuar em sua pátria.
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- O Brasil precisa urgentemente de grandes exemplos em vários setores. Somos um país muito egoísta, onde se o meu estiver bom, o do outro não importa. Assim não se cria uma nação sólida e nem sensibilidade entre as pessoas. Gostaria de ser uma dessas referências, esse é meu desafio aqui - declarou o jogador são-paulino para a GQ.
Extrovertido e com personalidade peculiar, Dani Alves não costuma poupar palavras e opiniões quando acionado. Por vezes é mal visto e criticado pelo que diz e se acha injustiçado por conta da interpretação que fazem de suas falas.
- Sempre pegam as coisas ruins de qualquer frase que eu falo, mas não a mensagem completa - avaliou antes de falar de sua vocação:
- Brinco que, na verdade, sou músico e meu hobby é futebol. Quem sabe eu não lanço um álbum? - refletiu.
No clube há aproximadamente dois meses, Dani reforçou a vontade de disputar a Copa do Mundo de 2022, quando terá 39 anos. E aí sim, se for o caso, começa a pensar em parar de jogar futebol. Enquanto isso, ele curte.
- Quero ir para a Copa de 2022, depois eu penso em parar, sobretudo se o resultado for bom. Meu sonho não é conquistar cinquenta títulos, não vai caber nenhum troféu no meu caixão. Quero levar comigo sensações, momentos vividos - concluiu o tricolor.