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Defesa aberta: jogadores do São Paulo avaliam eliminação para o Mirassol

Em três jogos após a paralisação do Paulista, o São Paulo fez sete gols, mas tomou a mesma quantidade de tentos, contrariando um dos pedidos principais do técnico Fernando Diniz

Mirassol vence o São Paulo por 3 a 2 no Morumbi e avança à semifinal do Paulistão
imagem cameraMirassol aplicou 3 a 2 em cima do São Paulo, no Morumbi (Fernando Roberto/Ag. Futpress/Mirassol)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 01/08/2020
15:04
Atualizado em 01/08/2020
16:22

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A derrota para o Mirassol nas quartas de final do Campeonato Paulista ainda está engasgada nos jogadores do São Paulo. Alguns deles, como o atacante Pablo e o lateral-esquerdo Reinaldo, analisaram a partida, que aconteceu na última quarta-feira, e disseram o que poderiam ter feito de diferente.

- Faltou tudo (no jogo contra o Mirassol). Quando você perde um jogo, ainda mais um jogo eliminatório, não tem muita desculpa. Eu acho que um fator grande é a concentração, tomamos gols que não é para tomar, que não pode acontecer. O primeiro gol foi algo que foi treinado, que foi falado – iniciou Pablo.

O jogador foi responsável por seis gols do Tricolor durante a competição, sendo metade deles feitos depois da parada (dois contra o Bragantino e um contra o Mirassol). O companheiro Reinaldo concordou com ele e explicou a eliminação.

- Faltou a gente se impor mais na partida e fazer o que o professor Diniz pede sempre, que é sempre buscar o gol, buscar o ataque, mas também com muito cuidado atrás. Sabemos que não foi só a defesa, mas que o time todo vacilou nos gols. Isso não podia acontecer, uma coisa que o Diniz pede sempre, que é proteger o nosso goleiro, para não chegar muita bola no nosso gol – disse o camisa 6.

De fato, depois da paralisação por conta do coronavírus, o São Paulo realizou três jogos, fez sete gols, mas acabou tomando também sete tentos (foram duas derrotas e uma vitória, sendo um dos reveses em jogo único, justamente nas quartas de final). Para Pablo, o sentimento dos jogadores é o mesmo pelo qual passa o torcedor neste momento.

- Meu sentimento é igual ao do torcedor. Tristeza, raiva. A gente gostaria e queria muito ser campeão. O objetivo era passar de fase, chegar na final e ser campeão. Esse era o nosso objetivo e quando você não alcança, fica muito frustrado. Vamos carregar essa tristeza por um bom tempo – finalizou.

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