Depois de derrubar três técnicos, São Paulo se ‘antecipa’ com Gomes
Na temporada, Tricolor causou a demissão de três treinadores após vitórias e classificações. Desta vez, Botafogo foi enfraquecido pelos paulistas antes de confronto
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Demorou uma semana e um dia, mas o São Paulo contratou o substituto para Edgardo Bauza, agora treinador da Argentina. Na tarde da última sexta-feira, o Tricolor viu Ricardo Gomes entrar em acordo para deixar o Botafogo e só espera detalhes burocráticos para anunciar o retorno do técnico que comandou a equipe entre 2009 e 2010 - foram 73 partidas no período.
Curiosamente, paulistas e cariocas serão adversários às 16h15 de domingo, no Morumbi, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ricardo não comandará o Bota e os são-paulinos, como prometido, terão o interino André Jardine no banco de reservas. A diferença é que os tricolores treinaram durante toda a semana com o interino, enquanto os alvinegros terão de se virar de última hora sem o antigo comandante.
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Nesta temporada, o São Paulo já havia derrubado outros três treinadores adversários, sempre depois de causar derrotas ou eliminações. Foi assim com Milton Mendes no início da semana, que saiu do Santa Cruz depois de perder por 2 a 1 para o Tricolor no Arruda. Antes, ainda na Copa Libertadores da América, derrubou dois em sequência: José Saturnino Cardozo, do Toluca (MEX), nas oitavas de final, e Diego Aguirre, do Atlético-MG, nas quartas.
Ainda não se sabe quando Ricardo Gomes será apresentado pelo São Paulo. Depois de encarar o Botafogo, a equipe terá folga na segunda-feira e só voltará ao CT da Barra Funda na terça, para treino agendado para as 9h. Se tudo correr bem para resolver burocracias, a estreia do treinador aconteceria no próximo domingo, em confronto emblemático.
O rival na 21 rodada do Brasileirão será o Internacional, em partida marcada para as 16h no Beira-Rio, em Porto Alegre. E foi justamente o Colorado o grande algoz de Ricardo na primeira passagem pelo Tricolor. Em 6 de agosto de 2010, os paulistas venceram o Inter por 2 a 1 no Morumbi, mas acabaram eliminados na semifinal da Libertadores pelo gol marcado fora de casa pelos gaúchos. No dia seguinte, o técnico acabou demitido por decisão do então presidente Junvenal Juvêncio.
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