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Depois do Palmeiras, São Paulo abre as portas do Morumbi para o Santos, insatisfeito com o Canindé

Diretoria tricolor quer usar clássico de domingo para conversar com dirigentes rivais 

Neymar - Santos x Guarani - 2012
imagem cameraNeymar comemora no Morumbi em 2012: campeão paulista no estádio (Foto: Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 08/02/2023
00:53
Atualizado em 08/02/2023
07:30

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Disposto a se aproximar dos principais rivais, o São Paulo quer dar mais um passo rumo à paz e, depois do 'acordo informal' com o Palmeiras, vai aproveitar o clássico do próximo domingo (12) contra o Santos para conversar com os dirigentes do time praiano e colocar à sua disposição o estádio do Morumbi.

Os cartolas tricolores querem usar o gesto como uma forma de 'estender a mão ao Peixe', insatisfeito com as condições encontradas no Canindé, estádio da Portuguesa e que foi cedido para uso do Santos para mandar partidas na Capital neste ano e quando começarem as obras de construção da arena que substituirá a Vila Belmiro.


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A informação foi revelada ao LANCE! por pessoas da alta cúpula são-paulina. Pelo lado santista, o assunto ainda é tratado de forma sigilosa.

Pessoas ouvidas pela reportagem apontam que o mandatário tricolor, Julio Casares, tem como objetivo aparar de vez arestas criadas com o Santos no ano passado. Primeiro, o clube paulistano se recusou a alugar o Morumbi ao Peixe ainda na disputa da Campeonato Paulista. Depois, os praianos se recusarem a negociar o goleiro John e os laterais-esquerdos Lucas Pires e Felipe Jonathan com o rival.

Depois da experiência considerada positiva de ter o Palmeiras em sua casa no último final de semana, o São Paulo avalia como proveitoso ter mais rivais jogando em sua casa. Financeiramente, patrocinadores aprovaram o fato de terem suas marcas expostas. Mas é nos bastidores o maior chamariz do Tricolor.

Assim como ocorreu com o rival alviverde, Casares entende que é necessário demonstrar união em um momento de fortalecimento da Libra (Liga Brasileira de Clubes), entidade fundada por São Paulo e Santos.

Fora isso, Casares e Leila Pereira, presidente do Palmeiras, se uniram em prol de bandeiras como o fim da torcida única em clássicos e volta da venda de cerveja nos estádios do Estado e querem a adesão pública de mais dirigentes.

O Santos entra na 'equação' pelo momento vivido. Em crise dentro de campo, jogar no Morumbi diminuiria o risco de episódios de violência da torcida, como é habitual em momentos de dificuldade na Vila Belmiro.

Não é só isso. Jornalistas, conselheiros e torcedores do Peixe reclamaram publicamente das condições do Canindé, estádio escolhido para ser a 'casa' alvinegra na Capital a partir desta temporada, já que o Pacaembu está interditado e a Arena Barueri também é alvo por suas condições estruturais e de logística.

As condições do estádio do Canindé e a grande possibilidade de protestos da torcida do Santos na noite de quarta-feira (8), na partida contra o São Bento, já contribuíram para a decisão da Polícia Militar de transferir o jogo, antes marcado no campo da Portuguesa, para a Vila Belmiro.

O entendimento é de que a operação na Vila Belmiro garante mais segurança ao público e às delegações.

Antes do Palmeiras no final de semana, o Santos havia justamente o último dos grandes de São Paulo a mandar uma partida no Morumbi. Foram os jogos da final do Paulistão de 2012, contra o Guarani, em que o Peixe se sagrou campeão em time que contava com Neymar, Ganso e companhia.

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