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De ‘descartável’ a artilheiro, Gilberto cai nas graças de Rogério Ceni

Técnico pediu para Pintado apostar no centroavante no fim do ano passado e, desde então, foram dez gols e três assistências em 14 partidas

São Paulo x São Bernardo
imagem cameraRubens Chiri / saopaulofc.net
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 30/03/2017
00:56
Atualizado em 30/03/2017
12:37

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Se o São Paulo passou de postulante ao rebaixamento no Campeonato Brasileiro do ano passado a time de destaque no início desta temporada, Gilberto pode ser considerado um dos símbolos dessa reconstrução. De pouco utilizado e "descartável", tornou-se artilheiro do time em 2017 com oito gols e do Campeonato Paulista, com sete.

O último tento saiu na noite da última quarta-feira, na vitória por 1 a 0 sobre o São Bernardo na rodada final da primeira fase do Paulistão. A reviravolta começou contra o Atlético-MG no penúltimo jogo do Brasileirão de 2016, quando Rogério Ceni já havia assumido o time e pediu para o então interino Pintado dar chances a Gilberto. Desde então, foram 14 partidas, dez gols e três assistências do camisa 17.

- Eu acho que o Gilberto é titular sempre que entra em campo. Se ele fez oito gols, é porque colocamos. Ele sabe da admiração e do prestígio que tem de todos. E para vocês (jornalistas) era descartável no fim do ano. Fico feliz com a volta por cima dele, profissionalismo, senão ele não seria artilheiro mesmo com você achando que ele não é titular - exaltou Ceni.

A resposta da "vingança" do técnico foi motivada por pergunta sobre a disputa no comando de ataque entre Gilberto e Pratto, que perdeu os últimos três jogos por estar a serviço da seleção argentina. No fim de semana, quando o Tricolor enfrenta o Linense pelo jogo de ida das quartas de final do Paulistão, a tendência é que Pratto volte a ser titular da equipe.


Confira outros trechos da entrevista coletiva de Rogério Ceni:

Como analisou o desempenho dos reservas contra o São Bernardo?

Wesley não tinha sido utilizado (em jogos oficiais), mas teve resistência física para terminar o jogo. Shaylon também não jogava e conseguiu fazer 90 minutos e o Chavez voltou a atuar mais. Conseguimos descansar o time e dar chance a quem vinha jogando pouco.

Como o time chega para os mata-matas de abril?
Olhamos tudo o que poderia ser olhado, vimos os jogadores e temos que ter força para enfrentar esse mês de abril. Não poderemos usar sempre os principais jogadores, mas vamos encontrar uma maneira de manter esse time com boas condições físicas para terminar o mês vivo em todas as competições. Será difícil, com Cruzeiro bem no Mineiro na quarta fase da Copa do Brasil, o Linense que passou bem e o jogo fora de casa (na Argentina) contra o Defensa y Justicia. Quero atingir o máximo de jogos, chegando à final do Paulista, mesmo contra adversários fortes e a gente terminando com a quinta melhor campanha apenas.

Está feliz com a volta das vitórias?
Minha comemoração dura três minutos depois do jogo, depois penso na frente. Estou feliz pelos jogadores. Às vezes a gente comete erros bobos e cede o empate no fim, como hoje fomos salvos pelo travessão. Mesmo com as mudanças o time fez um trabalho bom, o Araruna se firmando na ala e na lateral, quando voltamos à nossa formação. Denis voltou a jogar bem como o Renan vinha. A partir de agora vamos escolher a melhor formação com Pratto, Buffarini, Edimar, Thomaz e a situação do Cueva.

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