Bauza fica insatisfeito com dispensa de Getterson: ‘Não há lógica’
Técnico demonstra insatisfação com a decisão de desfazer a contratação do atacante que foi perseguido pela torcida nas redes sociais por ser corintiano e chamar Tricolor de 'bambi'<br>
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Edgardo Bauza costuma ser simpático e solicito na maioria de suas entrevistas coletivas. O que se viu na noite desta quinta-feira, porém, foi algo muito diferente. Após o empate sem gols do São Paulo com o Sport na décima rodada do Campeonato Brasileiro, Patón respondeu de forma curta e seca algumas perguntas da imprensa e não escondeu a insatisfação com a dispensa do atacante Getterson.
O reforço foi anunciado na tarde da última quarta-feira, mas liberado pelo Tricolor horas depois, em ato motivado pela perseguição da torcida nas redes sociais. Em minutos, os são-paulinos encontraram postagens de Getterson no Twitter se declarando corintiano e até chamando o novo - e ex - clube de "bambi". O atleta, que lamenta ter perdido a chance da vida, foi observado e analisado durante meses por Bauza e toda comissão técnica.
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- O caso de Getterson não tem explicação lógica. Era muito mais jovem quando tudo aconteceu, mas a diretoria tomou essa decisão com ele por causa das famosas redes sociais. Não pudemos fazer nada a respeito - lamentou, resignado.
A postura ríspida e apressada de Bauza se manteve para outros temas da coletiva, principalmente sobre a falta de gols do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Em dez rodadas, foram apenas dez tentos anotados e o baixo aproveitamento tem atrapalhado o rendimento do time em casa. No Morumbi, o Tricolor dominou Atlético-PR, Sport e Internacional,mas só fez um ponto. Patón, no entanto, não quer o peso das estatísticas sobre os reservas de Calleri, suspenso contra o Leão.
- É um jogador importante, estava suspenso e usamos Ytalo, que sofreu um pênalti muito claro não marcado, e depois entrou Kardec. Me preocupa o necessário. Mas não podemos contar com ele sempre, por isso temos Ytalo e Kardec. No último mês tivemos nove machucados e isso sim preocupa. Se estão todos, temos muitas possibilidades para mudar um jogo. Completos, somos complicados. Mas também buscamos pontos fora - explicou, após três tentativas de perguntas dos jornalistas.
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