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Diniz admite noite ruim, mas se apega a ‘grande jogo’ contra o Vasco para ver margem de melhora

Respaldado publicamente pela diretoria, técnico admite que o São Paulo fez jogos ruins contra Fortaleza e Bahia, mas exalta desempenho da derrota em São Januário

Diniz - São Paulo x Bahia
imagem cameraFernando Diniz sofre pressão da torcida, mas segue no cargo (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 21/08/2020
00:35
Atualizado em 21/08/2020
08:24

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Respaldo publicamente pelo diretor de futebol Raí após a má atuação do São Paulo no empate por 1 a 1 com o Bahia, nessa quinta-feira, o técnico Fernando Diniz admitiu que o time precisa melhorar em todos os aspectos, mas citou o desempenho da partida contra o Vasco, no último domingo, como uma prova de que há margem para evolução. O Tricolor perdeu por 2 a 1 em São Januário.

- A gente tem que ter frieza, e eu tenho muita frieza para analisar futebol. Muita frieza. A gente fez um grande jogo contra o Vasco no sentido de desempenho. O Vasco teve três finalizações e fez dois gols. A gente marcou alto, a gente pressionou, a gente teve posse, a gente teve finalização, teve chance de empatar... O resultado normal do jogo era ter vencido. Contra o Bahia a gente voltou a jogar mal, como foi contra o Fortaleza (vitória por 1 a 0), então o time está oscilante, mas tem condições de produzir, não está fazendo só jogos ruins. A gente fez uma partida tecnicamente e taticamente boa contra o Vasco. Mas repito: não adianta grande coisa, porque a gente não ganhou - disse o técnico.

O São Paulo acumulava boas partidas quando o Paulistão e a Libertadores foram paralisados devido à pandemia, mas voltou muito mal. No Campeonato Paulista, perdeu em casa por 3 a 2 para Red Bull Bragantino e Mirassol nas duas partidas que fez com a formação titular - esta última, válida pelas quartas de final, eliminou a equipe. No Brasileirão, o Tricolor venceu o Fortaleza por 1 a 0 jogando mal, perdeu para o Vasco e agora empatou com o Bahia.

- Eu acho que (o time) não (evoluiu contra o Bahia). Contra o Vasco a gente fez um bom jogo, mas não adiantou muito porque a gente não ganhou a partida. Tem que jogar bem e ganhar jogo. Entre jogar bem como contra o Vasco e jogar não tão bem como foi contra o Fortaleza, mas ganhar, eu prefiro ganhar o jogo. Hoje tivemos um primeiro tempo abaixo, faltou muita coisa. No segundo a gente melhorou, foi um pouco mais incisivo, teve chance até de virar no fim, mas mesmo assim a gente precisa melhorar bastante - emendou.

O São Paulo visita o Sport na Ilha do Retiro às 16h de domingo.

Veja outras respostas de Diniz após a partida contra o Bahia:

Protesto da torcida antes do jogo, inclusive com pedidos por sua saída

A torcida tem que protestar mesmo. Nesse momento, os únicos personagens que têm razão no São Paulo são os torcedores insatisfeitos. Eles têm que estar insatisfeitos. A gente tem que melhorar, ganhar jogo. A torcida tem total razão de protestar, a gente é que tem que dar retorno para o torcedor.

Dá tempo de treinar todas as substituições que foram feitas, como Léo no lugar de Bruno Alves?

É possível, e a gente treina não é de hoje essas situações. Quando eu tirei um zagueiro contra o Santo André e a gente melhorou, quase empatou o jogo, foi ok. Então esperam acontecer para fazer a análise. Quando fiz a mudança contra o Santos e viramos o jogo, ok, foi certa a mudança porque surtiu efeito. Aí contra o Mirassol eu fiz uma alteração dessa, aí é uma catástrofe, o treinador é idiota. Hoje tirei de novo um zagueiro coloquei o Léo, que estava sendo treinado. Todas as situações que aconteceram são treinadas. Hoje o time empatou, teve mais volume e quase conseguiu virar. Então não tem gênio e nem idiota. São as coisas que o futebol pede e você tem que ter coragem para fazer. Se eu fosse me abater pelas coisas que foram ditas depois do jogo contra o Mirassol jamais iria tirar um zagueiro. Mas vou tirar nas vezes que achar que é necessário. A gente tem que fazer a análise não em cima do que aconteceu, essas são análises superficiais, que só prejudicam, que desinformam o torcedor. Gostaria também que hoje fosse criticado por tirar um zagueiro. Se a gente fica sempre batendo porque você tira um zagueiro ou faz uma alteração um pouco fora do comum é um oportunismo muito grande que não leva para lugar nenhum.

Hernanes no banco, mas sem entrar

O Hernanes é o nosso jogador mais identificado com o torcedor. Ele de fato agora está empenhado em ficar. Ele estava um tempo afastado, com uma lombalgia, e fez um treinamento só. A gente teve mais ou menos uma conversa no sentido de que ele vai evoluindo aos poucos para conseguir voltar bem. Foi mais uma preocupação da minha parte não usar o Hernanes hoje. Ele pediu para ser relacionado. Pediu para ser relacionado, não, falou que quer contribuir, que quer sair bem do São Paulo, que tem muito carinho pelo clube, então a gente recomeçou praticamente nesse processo. 

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