O aproveitamento de Fernando Diniz em seus primeiros 15 jogos à frente do São Paulo não é bom (48,8%), mas o treinador não se mostra insatisfeito. Ele diz, inclusive, que os outros times que dirigiu na carreira não tinham tanto a "sua cara" após dois meses de trabalho quanto o Tricolor.
- Eu acho que o São Paulo tem a minha cara em muitos jogos se você relativizar o tempo que estou aqui. Se você for no Audax, no Athletico e no Fluminense com dois meses, o São Paulo é o time que mais tem a minha cara nesse período, com certeza. Relativizando de maneira absoluta, não. Se eu ficar aqui oito meses, é um time que vai jogar tanto ou melhor que o Fluminense no sentido tático - disse o treinador, após a derrota por 3 a 0 para o Grêmio, citando o Flu como uma referência de equipe que jogava conforme suas preferências.
O São Paulo não teve a cara preferida de Diniz no jogo em Porto Alegre e em alguns outros, como as derrotas para Cruzeiro (1 a 0) e Palmeiras (3 a 0). Nessas partidas, a equipe criou poucas oportunidades. Mas ele admite que, mesmo quando as chances aparecem, a dificuldade para fazer gols é grande.
- Contra o Vasco a gente criou bastante. Contra o Grêmio, não. Contra Cruzeiro e Palmeiras, não. O time tem oscilado muito nessa questão, tem jogo que cria bastante e em outros não cria. O que está se mantendo é a baixa efetividade.
Na quarta-feira, sem Diniz no banco (cumprirá suspensão pelo terceiro amarelo), o São Paulo receberá o Internacional no Morumbi. Uma vitória basta para garantir a vaga direta na fase de grupos da Libertadores, objetivo que restou ao clube em 2019.