Defensor ferrenho do bom desempenho como melhor caminho para vencer jogos, Fernando Diniz admitiu que, especificamente nesta quinta-feira, o São Paulo precisava fazer três pontos contra o Fortaleza independentemente de qualquer coisa. Foi o primeiro jogo da equipe após a eliminação para o Mirassol no Paulistão.
- Sempre é mais importante vencer, a gente faz tudo para vencer o jogo. O estilo que eu gosto de jogar é mais para a frente, mais ativo, só que a gente ficou um grande tempo parado, é o terceiro jogo que estamos fazendo. Então hoje de maneira especial o mais importante era vencer, pelo momento que a gente está vivendo. O time voltou a ter um espírito muito competitivo e soube ganhar o jogo - disse o treinador, que viu uma melhora defensiva em sua equipe em relação aos primeiros jogos pós-retomada do futebol.
- Foi positivo no sentido do resultado. A gente precisava vencer. A equipe conseguiu fazer os três pontos, o que era o mais importante para hoje. Na marcação, a equipe esteve muito sólida, ofereceu poucas chances ao Fortaleza. Faltou um pouco mais de criatividade, uma coisa que a gente teve até contra o Mirassol e contra o Red Bull. A gente finalizou mais de 20 vezes nesses dois jogos, mas não teve efetividade e atrás acabou tendo problemas. Então hoje fomos um time seguro que conseguiu fazer o que tinha que ser feito para vencer.
O São Paulo agora visita o Vasco em São Januário às 16h de domingo. Veja abaixo as outras respostas de Diniz.
Opção por Paulinho Boia após o corte de Vitor Bueno, machucado, indica que Pato não é uma alternativa para o lado do campo?
Para esse jogo foi essa a possibilidade que achei melhor, não sou de determinar uma coisa para sempre. Se eu achar em determinado momento que o Pato pode jogar do lado, certamente colocarei. Mas para esse jogo essas foram as opções que eu achei que se encaixavam melhor.
Ficou satisfeito com a entrada de Liziero no lugar de Pato entre os titulares?
Acho que no preenchimento do meio de campo, sim, a equipe ficou mais segura. Mas as coisas no futebol não acontecem por uma mudança ou outra, é um sistema muito complexo e as coisas acontecem ou não acontecem por diversos fatores. Não é por um ou outro fator. Mas de maneira geral o Liziero fez um bom jogo e conseguiu cumprir bem a sua função.
Mesclar o time ou insistir na formação titular para ganhar ritmo?
A gente vai ver como os jogadores estão, pode ser tanto uma coisa como outra. A gente ficou muito tempo sem jogar pela pandemia, depois fizemos dois jogos, agora o terceiro. Então tem a situação de manter a equipe para voltar a ter um padrão, mas a gente não quer expor ninguém a lesão. O nosso elenco é enxuto, então temos que ver com os departamentos qual é a melhor decisão.
Haverá reformulação no elenco?
O elenco é bom. Desde que cheguei aqui falei que era bom. A gente estava fazendo um semestre muito bom, aí teve a pandemia e esses dois jogos em que fomos muito mal no Paulista. Pode ser que tenha uma ou outra contratação, mas é um elenco que me satisfaz. A gente tem vários jogadores de Cotia que eu aposto, que eu gosto, são jogadores talentosos que à medida que o trabalho vai evoluindo vão ficando com mais confiança e a gente pode apostar neles.
Jogo contra o Vasco
O Vasco é uma equipe bem treinada pelo Ramon, já vi alguns jogos do Estadual e vamos analisar agora os jogos do Brasileiro. Jogar em São Januário é sempre difícil, vamos lá fazer uma grande partida e para ganhar o jogo.
Encontro com Ceni
Ele recebe as minhas homenagens sempre, sabe que tem a minha admiração pelo que fez como jogador e no clube que eu dirijo, maior ídolo da história do clube. Sempre que posso eu elogio, porque como treinador ele está construindo uma linda história também, já é um dos grandes treinadores do país. Está fazendo um trabalho excelente no Fortaleza, dentro e fora do campo, modificou o patamar do clube e é uma grande realidade hoje.