Diniz enche a bola de Daniel Alves e vê ‘cobrança descontextualizada’
Técnico do São Paulo avisa que camisa 10 é um jogador coletivo: 'Não vai fazer um lançamento de 70 metros, um grande chute de fora da área ou pegar a bola e driblar três'
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Fernando Diniz encheu Daniel Alves de elogios após o empate do São Paulo com o Santos, por 1 a 1, com gol do camisa 10 na Vila Belmiro. O técnico do Tricolor disse que o jogador de 36 anos ajuda "em tudo" e que depende do coletivo para se destacar.
- Quando a gente fala do Daniel Alves, estamos falando de um jogador de nível muito alto. Ele tem outras coisas que externamente vocês acabam não sabendo, mas é uma liderança extremamente positiva, um cara que treina todos os dias, que chega no horário, que vai embora depois dos outros, que faz a recuperação, que faz uma alimentação especial e é um exemplo. O São Paulo fez uma grande contratação com o Daniel Alves, ele emana coisas positivas. A gente não trouxe um cara driblador e fazedor de gol, nem um cara que foi um camisa 10 a vida inteira. Essa cobrança, que vem pelo nome que o Daniel Alves tem e pelos títulos que ele ganhou, é muito descontextualizada. Ele veio para somar e para ajudar o São Paulo, e está ajudando muito. E em todas as coisas ele tem ajudado. Na liderança, dentro do campo, na marcação, na orientação. É um cara que faz parte da solução muito claramente para mim - disse Diniz.
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Daniel Alves foi utilizado como meio-campista contra o Santos, com liberdade para se movimentar por todo o campo. Após um primeiro tempo sem muito destaque, ele liderou a melhora da equipe na etapa final. Para Diniz, uma prova de que trata-se de um "jogador coletivo".
- Não é um jogador que vai pegar a bola e fazer um lançamento de 70 metros, ou fazer um grande chute de fora da área ou pegar a bola e driblar três jogadores. É um dos melhores do mundo, mas é um jogador coletivo. Quando a coletividade anda, ele sempre vai contribuir muito.
- No início da jogada do gol ele participa do roubo da bola, dá um excelente passe e acompanha a jogada. Ainda bem que foi assim, se o resultado não tivesse vindo viriam as críticas que às vezes não têm a ver. Quando o resultado não vem, acaba vindo aquela carnificina, achando um monte de culpado. O Daniel tem ajudado muito o São Paulo. Ele entrou para flutuar e buscar o melhor espaço. A maneira como a equipe jogou, sem profundidade no primeiro tempo e queimando alguns passes no início das jogadas, dificultou que ele aparecesse mais. Quando a gente teve mais fluência, no segundo tempo, ele apareceu mais - emendou o técnico.
Desde a chegada do craque, discute-se no São Paulo qual é a melhor posição para ele: na lateral ou no meio? Diniz mantém a opinião de que depende da proposta para cada partida - a próxima é contra o Ceará, fora de casa, às 19h do domingo que vem.
- O Daniel Alves é um jogador muito intenso. Fez grandes partidas pela lateral e grandes partidas por dentro. Contra o Santos ele marcou pelo lado, mais ou menos na função do Antony, e para jogar dei muita liberdade para ele se movimentar no campo. Ele fez um bom jogo, principalmente no segundo tempo com a melhora do time todo.
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