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Diniz explica mudanças no intervalo e elogia atuação do São Paulo

Técnico do Tricolor saiu satisfeito com o desempenho de sua equipe na Fonte Nova, sobretudo no segundo tempo após trocar duas peças de defesa no intervalo 

São Paulo de Fernando Diniz está na vice-liderança do Campeonato Brasileiro
imagem cameraSão Paulo de Fernando Diniz está na vice-liderança do Campeonato Brasileiro (Miguel Schincariol/saopaulofc.net)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 28/11/2020
21:19
Atualizado em 28/11/2020
21:33

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O São Paulo derrotou o Bahia na noite deste sábado e encostou no líder do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG. Ao fim da partida na Fonte Nova, o técnico Fernando Diniz elogiou o trabalho de seus comandados e afirmou que a equipe estava treinada para encarar as mais diversas situações possíveis para o confronto em Salvador. 

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>Veja como ficou a classificação do Campeonato Brasileiro 

- Isso é uma coisa que pode acontecer. Em princípio, não é isso que está acontecendo. Se jogar um pouco mais na frente, ele está treinado para jogar. Eles treinam para jogar em várias posições. Hoje, a situação que apareceu eu achei que essa era uma das alternativas que tínhamos. O time estava bem no primeiro tempo, mas é uma questão de melhorar o time. Hoje tivemos um resultado muito positivo - afirmou o treinador ao ser questionado sobre as mudanças no intervalo e a mudança de posicionamento de Luan. 

Sem conseguir atacar o Bahia no primeiro tempo, embora tivesse mais posse de bola, Diniz fez duas mudanças ousadas. Sacou o lateral Juanfran e colocou o meia-atacante Vitor Bueno, e tirou o zagueiro Léo para colocar o meia Juanfran. Com isso, o volante Luan atuou improvisado na zaga e o São Paulo teve mais homens na frente para atacar seu adversário. 

A tática surtiu efeito e o Tricolor do Morumbi marcou três gols nos 45 minutos finais, dois com Luciano - um deles de bicicleta - e outro com Arboleda, de cabeça. O treinador do São Paulo voltou a bater na tecla da preparação física, afirmando que o condicionamento de sua equipe é bom. 

- Temos mania de analisar um jogador de futebol por aquilo que ele é na sua parte biológica. Não trabalho assim. Como vamos falar que o time está cansado se ele só aumenta o ritmo no segundo tempo do jogo? O time está correndo, provavelmente é o menor índice de lesão do campeonato. Os dados de GPS dos nossos jogadores são muito altos. É uma média de 12km ou 13 km por jogo. Se hoje empata ou perde, coloca-se tudo na culpa da preparação física. Pra mim, não tem sentido fazer esse tipo de questionamento. O time faz todos esses jogos sem perder. Espero que daqui para frente, tomara que não aconteça o resultado adverso, isso não aconteça mais. Não trabalho dessa forma. Têm jogadores que jogam uma partida e ficam muito cansados, têm jogadores que fazem 10 ou 12 jogos e estão bem - pontuou. 

Na próxima quinta, às 19h, o São Paulo encara o Goiás em partida adiada da primeira rodada do Campeonato Brasileiro. A partida será disputada em Goiânia. Se vencer o lanterna da competição, o Tricolor ultrapassará o Atlético-MG e assumirá a liderança do torneio - tendo ainda um jogo a menos do que a equipe de Belo Horizonte.

Confira outros trechos da entrevista de Fernando Diniz:

Sobre sequência de 14 jogos de invencibilidade no Brasileirão 
Não estamos preso nesse tipo de marca. Temos que olhar para o nosso campeonato e para os nossos adversários. Hoje, de novo, merecemos a vitória. A equipe foi competente e agressiva. Estamos preocupados com esse campeonato e não com esse campeonato. 

Sobre rotina de treinamentos 
Não é o São Paulo que tem dificuldades de jogar contra uma equipe de linha baixa. Hoje foi um jogo difícil. O Bahia tem um grande treinador, assim como o Ceará. Temos pouco tempo para treinar, mas a gente conversa. Mostramos vídeo e temos uma base para esse tipo de questão. Quando temos tempo para treinar, os movimentos ficam mais afinados. No primeiro tempo já tínhamos produzido, nosso segundo tempo foi bem agressivo. O time estava treinado para aquela situação de jogo.

Sobre o lateral Reinaldo 
O Reinaldo sempre vai ser citado como exemplo de superação. É muito difícil um jogador começar como ele começou no São Paulo e dar a volta por cima. É um exemplo para nós todos. É uma liderança técnica do time e na gestão do grupo. É um dos melhores laterais-esquerdos do Brasil com certeza. É um jogador que pode postular uma vaga na Seleção também.

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