Discreto e realista, São Paulo monitora situação de Alexandre Pato
Tricolor sabe que dificilmente terá condições financeiras para concorrer pela volta do atacante, mas o mantém no radar para aumentar 'jerarquia' no setor ofensivo de Bauza
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O São Paulo sabe que precisará de um reforço de peso para o ataque no segundo semestre. As chances de Jonathan Calleri permanecer após a Libertadores são mínimas, então o clube se arma para dar a Edgardo Bauza a “jerarquia“ que Patón espera para o setor. E um nome que passou a ser analisado pelos dirigentes é de um velho conhecido: Alexandre Pato.
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Realismo e discrição são elementos indispensáveis para o Tricolor no estudo das condições para ter o astro, que se despediu do clube em dezembro do ano passado. A volta ao Corinthians durou pouco, apenas com treinos físicos na pré-temporada, até que Pato conseguiu seu objetivo de ir à Inglaterra e acertou empréstimo com o Chelsea. Em Londres, porém, foram apenas dois jogos e um gol em quatro meses. Agora, ele espera a chegada de julho para ficar livre para assinar pré-contratos, sem interferência corintiana.
Ytalo e Cueva já foram contratados pelo São Paulo para o segundo semestre deste ano
A prioridade do antigo camisa 11 do São Paulo é encontrar um novo clube na Europa, nem que para isso o nível de competitividade das equipes-alvo seja reduzido em relação aos planos anteriores. Esse pode até ser um indício de que os vencimentos mensais do craque possam ser menores em comparação aos R$ 800 mil pagos pelo Corinthians desde 2013. Ainda assim, a cúpula tricolor tem consciência de que dificilmente conseguirá, sozinha, arcar com os salários do atacante de 26 anos.
– É óbvio que, com os valores atuais e nossa situação financeira, é muito difícil contratá-lo. Mas, como acontece com todo grande jogador, observamos o que acontece. E se o negócio ficar mais barato, aí sim poderemos pensar em algo mais concreto – afirmou o diretor de futebol Luiz Cunha, ao LANCE!.
O monitoramento à situação de Pato é contínuo no clube, já que os números de 2015 deixaram ótima impressão: 61 jogos e 26 gols. Em contrapartida, além dos valores, está o receio sobre como o astro se adaptaria a Patón, admirador de atletas que “suem sangue”. Ao mesmo tempo, pode-se considerar que se o técnico levou Ganso de volta à Seleção Brasileira recuperar Pato também é missão possível.
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