Em dúvida sobre Pato, São Paulo não marcou gol em 7 dos últimos 11 jogos
Pato não faz parte do planejamento traçado por Cuca com a diretoria do São Paulo, mas agora está livre no mercado. Má fase faz pressão de seus defensores aumentar no clube
Um nome foi muito comentado no São Paulo antes e principalmente depois da derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, sábado, no Pacaembu: Alexandre Pato. A péssima produção ofensiva da equipe, que passou em branco em sete dos últimos 11 jogos, serve de argumento para os defensores da contratação do atacante de 29 anos, que rescindiu seu contrato com o Tianjin Tianhai (CHN) e está livre no mercado.
Depois de animar a torcida com vitórias sobre Mirassol (4 a 1) e Novorizontino (3 a 0) nas duas primeiras rodadas do Paulista, o São Paulo viu seu poder de fogo despencar. Foram apenas cinco gols marcados nos 11 jogos seguintes: um contra o São Bento, um contra o Corinthians, dois contra o Bragantino e um contra a Ferroviária. O time não marcou contra Santos, Guarani, Ponte Preta, Talleres (duas vezes), Red Bull e Palmeiras.
É certo que diretoria e comissão técnica voltarão a debater o nome de Pato nesta semana. Cuca, figura central do planejamento para o segundo semestre, acha mais urgente contratar peças de outras características, como as de Tchê Tchê e Keno, indicações suas ao Tricolor. Ele sabe que se trouxer Pato o clube ocupará um espaço grande na folha salarial e dificilmente conseguirá acertar com os atletas solicitados por ele.
Mas Pato também tem seus defensores dentro do São Paulo, o que inclui o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva. Esse grupo tentará convencer Cuca de que o jogador, independentemente de suas características, é capaz de elevar o patamar do time. Depois disso, será preciso reorganizar o planejamento financeiro feito nas últimas semanas para encaixar Pato dentro dele.
Pato marcou 38 gols pelo São Paulo entre 2014 e 2015 e adora o clube, onde até hoje tem amigos. Ele veria o retorno com bons olhos e aguarda os próximos passos da diretoria, mas não descarta a possibilidade de defender um rival. Uma conversa com Jorge Sampaoli, técnico do Santos, o deixou entusiasmado.