Se teve um nome que chamou a atenção no São Paulo na disputa da Copa São Paulo de juniores deste ano foi o de Talles Wander. O atacante de 19 anos, desde 2016 no Morumbi, foi o artilheiro tricolor na competição com cinco gols em quatro jogos. Mas enfrenta um problema nos bastidores: o contrato.
Talles Wander assinou contrato de cinco anos com o clube quando ainda era menor de idade. Como isso não é reconhecido pela Fifa, o jogador pode rescindir o vínculo unilateralmente, caso queira.
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Cansada de ver promessas de Cotia saírem sem maiores frutos ao clube, a diretoria são-paulina decidiu então só promover ao profissional jogadores que tenham acordos longevos com o clube.
- Se o Calleri sai do jogo, quem tem o poder de segurar a bola? Não tem. Na base tem bons jogadores, como o 9, o menino Talles Wander. Fez gols na Copinha, mas não tem contrato. Não tem contrato, não sobe. Acho que a diretoria está certa nesse sentido - apontou o técnico Rogério Ceni, que exige a contratação de um reserva para Calleri, único centroavante disponível no plantel.
Em 2022, Talles também esteve na Copinha, disputando seis jogos, quando marcou um gol e deu três assistências. Ao total na temporada passada, atuou em 35 jogos, fez oito gols e deu cinco assistências.
De 2018 até agora, o atleta jogou cerca de 114 jogos e anotou 49 gols (contando apenas competições oficiais).
Números que chamam a atenção, mas que não parecem cativar a diretoria a mudar sua postura.
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