Em cada Lucas, um Raí! Final da Copa do Brasil pode redefinir postos de idolatria no São Paulo
Um dos maiores nomes da história são-paulina, o 'Terror do Morumbi' nunca ganhou o torneio nacional, feito que pode ser atingido pelo seu 'sucessor'
Após anos na Europa, um ídolo retorna ao São Paulo para fazer o clube campeão. A situação de Lucas Moura não é inédita na história do clube. Em 1998, Raí também retornou ao time do Morumbi com uma missão especial: fazer o São Paulo campeão do Paulistão em cima do Corinthians – como de fato o fez, com direito a um gol na vitória por 3 a 1.
A final deste domingo (17), diante do Flamengo, no entanto, pode levar o camisa 7 a outro nível de idolatria na história do Tricolor. Isso porque Lucas levaria sua equipe a conquistar um título inédito, coisa que Raí não conseguiu em 2000. Esta foi a única final de Copa do Brasil disputada pelo clube.
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Na ocasião, o São Paulo empatou o primeiro jogo no Morumbi, em 0 a 0, e perdeu a volta, por 2 a 1, no Mineirão, com um gol sofrido aos 44 do segundo tempo. Este foi um dos últimos jogos do 'Terror do Morumbi' em sua carreira, que chegou ao fim 17 dias depois.
De volta ao presente, Lucas foi peça fundamental para a classificação do São Paulo diante do Corinthians na semifinal da competição e tem atuado bem – já marcou três gols em oito jogos. Assim como Raí, o camisa 7 também assumiu a liderança no elenco – saiu em defesa de James Rodríguez após a eliminação da Sul-Americana diante da LDU, por exemplo.
Pelo Tricolor, Lucas conquistou apenas a Copa Sul-Americana de 2012, mas desde a sua apresentação ele deixou claro que deseja levantar mais um troféu pelo clube. À época, o São Paulo ainda estava na disputa do torneio continental.
– O objetivo neste retorno é poder conquistar. Ser campeão novamente. Acho que temos essa possibilidade com a Sul-Americana e Copa do Brasil. No Brasileiro, o Botafogo está distante mas tudo é possível – declarou o jogador.
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Entre as semelhanças também está o posicionamento em campo. Ainda que vista o número 7, Lucas tem sido, na prática, o camisa 10 são-paulino desde o seu retorno vindo do futebol europeu. Ele é quem tem ditado o ritmo da equipe do meio para frente, dado a dinâmica ofensiva, além de pisar na área e marcar gols – nem sempre exatamente entrando no retângulo fatal. Em oito jogos, Moura foi às redes três vezes, uma delas justamente contra o Flamengo, adversário da final que inicia neste fim de semana. O ocorrido foi no dia 13 de agosto, quando as duas equipes se enfrentaram pelo Campeonato Brasileiro.
Vinte e três anos depois da última final de Copa do Brasil que o São Paulo disputou, a equipe do Morumbi não tem exatamente um ‘novo Raí’, mas é sentimentalmente levada a uma figura de idolatria semelhante. Um jogador decisivo que pode fazer a diferença e tornar o estádio do Tricolor um terror para o adversário.
Não só o momento, mas o rival, as características entre os atletas, o futebol jogado e diversas outras circunstâncias de comparação entre Lucas e Raí são diferentes. O que não muda são as três cores que embalam um sentimento. O de fé. Que jamais acabará. E que é independente à resultado, pois seguiu com o São Paulo em 2000 e chega novamente em 2023, com novos personagens, em busca de uma conquista que manifestará mais uma vez a soberania nacional do São Paulo Futebol Clube.