L! Espresso: ‘Dorival emitiu um recibo do tamanho do Morumbi’

A derrota para o Palmeiras no Allianz Parque (mais uma) foi o último ato de Dorival Júnior à frente do São Paulo. Talvez para evitar o constrangimento de demiti-lo no vestiário, a diretoria tricolor deixou para anunciar a decisão nesta sexta-feira. Goste ou não do trabalho, o clube deve ao treinador a fuga do rebaixamento no último Brasileirão. Pesa contra Dorival, além dos resultados aquém do esperado nesta temporada, o fato de não ter conseguido adaptar ao seu esquema de jogo os principais reforços contratados pela diretoria. Na quinta, diante de um rival que se acostumou a vencer o São Paulo como mandante, o meia-atacante Diego Souza, um investimento de R$ 10 milhões, nem pisou no campo. Diante do baile que tomou no primeiro tempo, Dorival gastou as três substituições no intervalo, emitindo um recibo do tamanho do Morumbi e avalizando os próprios erros, soando mais como desespero do que uma mudança de postura para mudar o resultado. Voz ativa na manutenção de trabalhos no longo prazo e na valorização do treinador como profissão, Dorival é a última vítima da guilhotina de técnicos chamada futebol brasileiro.

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