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Há evolução? L! compara números e declarações de Dorival jogo a jogo

Enquanto a equipe recebe vaias mesmo em meio a uma sequência de vitórias, o técnico defende-se sempre apontando melhora no São Paulo; estatísticas jogo a jogo comprovam?

São Paulo x Santos - Dorival
imagem cameraTécnico acostumou-se a ver evolução em meio a vaias da torcida (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena/Lancepress!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 19/02/2018
20:15
Atualizado em 20/02/2018
08:00

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Neste começo de temporada, há duas situações comuns no São Paulo: vaias da torcida, mesmo em vitórias, e declarações de Dorival Júnior apontando evolução. Em meio à contradição das duas ações, o LANCE! analisou os números do Footstats de cada um dos nove jogos do time na temporada e concluiu: a irregularidade fica tão exposta quanto dentro de campo.

De uma partida para outra, o Tricolor apresenta aumento e redução de rendimento em quesitos diferentes. Na comparação do primeiro jogo em 2018, quando um time cheio de garotos perdeu para o São Bento, com a derrota para o Santos, nesse domingo, fica claro que a equipe, mesmo sendo em um clássico, já arriscou mais e ficou mais com a bola. Mas tanto torcida quanto técnico não parecem ter razão ao enxergar uma linha apontando para cima ou para baixo na análise das estatísticas da equipe.

Confira abaixo os números do time e as declarações de Dorival jogo a jogo:

São Bento 2 x 0 São Paulo (17/1) - Paulista

Apenas com Sidão como titular, Dorival viu a equipe pouco criar no primeiro tempo e, quando dava algum sinal de melhora, sofrer dois gols no segundo tempo da partida em Sorocaba. O time alternativo, com quem o técnico pretendia fazer rodízio, para trabalhar mais com os titulares, perdeu na primeira missão e não teve mais oportunidades.


São Paulo 0 x 0 Novorizontino (20/1) - Paulista

Com a escalação mais próxima do ideal, Dorival ainda não tinha Arboleda e, como Anderson Martins tinha acabado de chegar, já apostou em Bruno Alves na zaga. Apostou em Diego Souza e Cueva nos minutos finais e, mesmo assim, a torcida viu no Morumbi um time pouco inspirado, sendo salvo ainda por Rodrigo Caio, que teve recuperação impressionante para tirar uma bola em cima da linha. Mas, em relação à estreia, houve aumento em todos os números.


Mirassol 0 x 2 São Paulo (24/1) - Paulista

Dorival já disse que considera a atuação do time em Mirassol como "taticamente perfeita". O time não encantou no primeiro tempo, mas superou uma boa atuação do goleiro adversário para na etapa final, enfim, balançar as redes pela primeira vez no ano.  Na comparação dos números, o Tricolor teve menos passe de bola e trocou menos passes, mas evoluiu nos outros quesitos.


Corinthians 2 x 1 São Paulo (27/1) - Paulista

No Majestoso, o time não foi vaiado, já que o Pacaembu recebeu torcida única do Corinthians. Mas, na análise de Dorival, o São Paulo não mereceria os protestos nem o resultado. Em campo, Petros ficou mais solto e a equipe demorou a encaixar a marcação, mas se ajustou no intervalo e levou perigo na etapa final. Nos números, em relação ao jogo anterior, menos passes certos e finalizações e mais cruzamentos, mas a maioria errados.


Madureira 0 x 1 São Paulo (31/1) - Copa do Brasil


O São Paulo começou o jogo pressionando, fez o gol com Brenner, mas, mesmo diante de um time com qualidade técnico muito inferior, chegou a levar sustos e, mesmo classificado para a segunda fase da Copa do Brasil, ouviu vaias em Londrina (PR). Na comparação com os números do clássico, só desarmou menos, crescendo em todas as outras estatísticas.


São Paulo 2 x 0 Botafogo-SP (3/2) - Paulista

Com Nenê já estreando como titular, o São Paulo não teve inspiração e saiu vaiado no intervalo. Voltou com Cueva e força ofensiva para construir o placar, mas precisou de Sidão para garantir a vitória. Na comparação dos números do jogo anterior, a prova da regressão: o time só desarmou mais e, mesmo dando mais passes, conseguiu ter índice maior de erro no quesito.


São Paulo 1 x 0 Bragantino (7/2) - Paulista

Com Nenê e Cueva atuando pela primeira vez juntos como titular, o São Paulo fez um gol cedo, com Nenê convertendo pênalti, e parou. Dorival admitiu que o time sentiu cansaço já aos 35 minutos do primeiro tempo e Sidão virou herói. Nos números: maior posse de bola, mais finalizações certas no gol, mais passes e, nas outras estatísticas, só queda de rendimento.


São Paulo 2 x 0 CSA (15/2) - Copa do Brasil

Foram oito dias sem jogo, mas um primeiro tempo fraco, com o CSA ocupando o campo do São Paulo. A equipe ajustou a movimentação ofensiva e voltou para o segundo tempo matando o jogo. Na comparação com a fraca atuação anterior, os números só aumentaram nas finalizações e nos cruzamentos.


São Paulo 0 x 1 Santos (18/2) - Paulista


O São Paulo, que vinha de uma sequência de quatro vitórias que não acontecia no clube desde março de 2015, criou muito mais oportunidades, mas perdeu levando gol na única grande chance do Santos. Nos números, o time desarmou mais, mas diminuíram a posse e a troca de passes e, principalmente, houve um acréscimo nos cruzamentos e finalizações equivocados, mostrando as falhas quando a equipe está na parte final do campo.

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