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Fã de biografias e ídolo do São Paulo como referência: trajetória de Galoppo vai de superação à artilharia

O argentino está evoluindo em tratamento de lesão e deve retornar no final do ano

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Galoppo não desliga do futebol nem nas horas vagos (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

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Nascido em Bueno Aires em 1999, Giuliano Galoppo, uma das contratações mais caras do São Paulo, sempre sonhou em ser jogador de futebol, muito disso graças a seu pai, Marcelino. Marcelino, que colecionou passagens por Racing, Deportivo Español, Platense, Quilmes, Huracán, Chacarita Juniors, Talleres, Atlético Tucumán, Almirante Brown e Argentinos Juniors, além do Dundee United (Escócia), Sanremese (Itália) e Ventimiglia (Itália) - isso entre 1990 e 2000.

Desde pequeno, acompanhava o pai nos jogos e nos treinos. Aos três anos, Galoppo tinha um sonho: queria ser jogador também. Na Europa, em uma das passagens de Marcelino, já começou a frequentar escolinhas, e mais tarde, retornou para Freyre, município da província de Córdova, cidade onde seu pai nasceu.

Mas a trajetória não foi fácil. Marcelino percorria 60 quilômetros para levar Galoppo para treinar no Atlético Rafaela, na província de Santa Fé. Galoppo ficou no Atlético Rafaela até 2014, depois foi para o Boca Júniors. Ficou pouco menos de um ano, quando retornou para sua primeira equipe e acendeu os olhos do Banfield, em 2016.

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No Banfield, conseguiu sua promoção para o time profissional. O começo foi complicado. Em 2018, foi para o banco de reservas pela primeira vez e esperou seis meses para conseguir estrear, contra o Racing, em novembro daquele mesmo ano. Em 2019, passou por um dos piores momentos da sua carreira - e justamente quando estava conseguindo a ganhar espaço no elenco.

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Na época, sofreu uma complicada lesão no joelho direito que afastou Galoppo dos gramados por meses. Mas superou. Superou e voltou a jogar. Em seu retorno, voltou ao destaque no time argentino graças à certas características que carregava consigo. O meia chamava atenção por conta da sua clareza mental e foco, sempre dedicado a cumprir com aquilo que sonhava desde seus três anos.

Em 2021, foi artilheiro do Banfield. Foram 13 gols marcados em 48 partidas. Em julho de 2022, há quase um ano, assinou com o São Paulo como uma das contratações mais caras na história do clube (beirando os R$ 20 milhões) - e chegando em boa fase. No ano passado, pouco antes de se despedir do Banfield, também estava na artilharia da equipe: eram oito gols em 27 partidas.

Embora tenha chegado ao São Paulo com menos espaço como tinha no Banfield, logo conseguiu se consolidar. Galoppo se tornou um dos destaques do setor ofensivo tricolor. Boa chegada na área adversária, batedor de pênaltis, finalizador... Até como centroavante foi improvisado - e fez gol!

Este ano tinha tudo para ser o 'ano de ouro' de Galoppo. Em onze jogos, foram oito gols - e até hoje, está no posto de artilheiro, com um gol a mais que seu companheiro Calleri. Mas mais uma vez, uma pedra apareceu no seu caminho. No início da partida das quartas de final, contra o Água Santa, o argentino acabou lesionando o joelho esquerdo e precisou passar por cirurgia. Entretanto, evoluiu nas últimas semanas, mas a expectativa de retorno deve acontecer somente no segundo semestre. O meia sempre se mostra dedicado nos treinamentos e anseia pela melhora.

Galoppo e o fora de campo
Às vezes o destino parece estar descrito. Embora tenha assinado com o São Paulo somente em 2022, sempre guardou um grande nome que passou pelo clube como referência: Kaká. Fã do Milan e torcedor na infância, sempre teve o ex-tricolor como referência. Mas como o próprio diz, só não está à frente do seu pai.

Fora de campo, Galoppo não se desliga do futebol. Sempre com uma boa relação com elenco, principalmente com os 'gringos', com quem sempre registra momentos nas redes sociais, gosta de assistir partidas e vídeos para analisar atletas de sua posição e táticas e dinâmicas de jogo. Além disso, também é fã assíduo de livros, principalmente biografias de grandes atletas.

Entre algumas dessas biografias, leu o livro sobre Rafael Nadal - no qual se inspira justamente pelas histórias de superação -, é grande fã de Kobe Bryant, que virou até o nome do seu cachorro, além de também ter lido os dois livros de Pep Guardiola.

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