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Garoto do São Paulo encara goleiros, fala manso e quer tatuar troféus

Júnior chamou a atenção na Florida Cup por converter pênaltis contra River Plate (ARG) e Corinthians e ainda ficar olhando para os arqueiros adversários: 'É só meu jeito'

Júnior, em ação no CT da Barra Funda
imagem camera(Foto: Felipe Espindola/saopaulofc.net)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 28/01/2017
16:36
Atualizado em 29/01/2017
07:00

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O São Paulo tem apresentado caras novas para a torcida nesta temporada. Uma delas tem jeito de mau, tatuagens na cabeça e fez questão de encarar os goleiros adversários após converter seus pênaltis durante a conquista da Florida Cup. O lateral-esquerdo Júnior, porém, tem fala mansa e mostra pés no chão no início da carreira no Tricolor Paulista.

- Foi uma estreia boa, em um clube fantástico onde sempre sonhei jogar. A estreia foi espetacular, contra o River Plate (ARG), um rival forte, e uma vitória nos pênaltis com uma cobrança convertida por mim. O grupo deu seu máximo, foi tudo muito bom e guardarei para o resto de minha vida - contou o garoto de 20 anos, em entrevista ao LANCE!.

A primeira vítima do camisa 16 foi o goleiro Bologna, do River. Bola de um lado, arqueiro de outro e olhar firme para o adversário. Depois, na final, Cássio até chegou perto de recolocar o Corinthians na briga, mas o chute de Júnior foi mais forte. A encarada, também. 

- Eu bati, converti e olhei para o Sidão, para mandar forças na hora de defender os pênaltis. É só meu jeito, sou assim (risos). Não tem nada disso (de intimidar) - esquivou-se o defensor.

O empréstimo do Grêmio previa preferência de compra do São Paulo: R$ 500 mil por 50% dos direitos econômicos

O São Paulo não é o primeiro clube profissional de Júnior. Antes de aceitar o empréstimo para o sub-20 do time paulista no ano passado, chegou a fazer 11 partidas pelo Grêmio e mais oito pelo Joinville. No clube gaúcho, ganhou prestígio na última passagem de Luiz Felipe Scolari, ganhou contrato alto, mas se desviou na carreira. Precisou parar, colocar a cabeça no lugar e recomeçar.

Para ir a Cotia, pediu que o Grêmio reduzisse seu salário. Para ser comprado pelos são-paulinos, manteve os vencimentos baixos. Agora, quer coroar essa recuperação com sucesso no Tricolor Paulista. E a promessa é comemorar as taças que conquistar com novas tatuagens, além das que já apresenta em um lugar nada comum: a cabeça.

- Fiz um leão por causa do meu signo e do outro lado escrevi Jesus Cristo. Sempre gostei de tatuagens e por isso fiz essas. A primeira foi em 2015 e a do leão em 2016. Em 2017 espero fazer mais para tatuar as taças que ganharei com o São Paulo - avisou.

Nas duas partidas como profissional tricolor, Júnior entrou no segundo tempo e somou 73 minutos em campo. A concorrência na posição, embora seja o único lateral canhoto no elenco, é com o argentino Julio Buffarini, que tem sido improvisado no setor desde o fim do ano passado.

- Trabalho muito forte, mas vejo o Buffarini como um cara que se dedica bastante. A briga está sadia. O professor Rogério sabe da qualidade de nós dois e com certeza quem jogar na lateral esquerda fará o melhor pelo grupo - disse.

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