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Helinho é exemplo de como Aguirre deveria usar mais a base no Tricolor

Jogador revelado em Cotia foi decisivo no jogo contra o Flamengo, no último fim de semana; São Paulo tem elenco recheado de promessas, mas quase não as usa 

Helinho fez sua estreia como profissional no último fim de semana e marcou o segundo gol do São Paulo na partida
Helinho fez sua estreia como profissional no último fim de semana e marcou o segundo gol do São Paulo na partida (Rubens Chiri/saopaulofc.net)

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O empate em 2 a 2 com o Flamengo, na tarde do último domingo, evidencia a necessidade do São Paulo de aproveitar melhor seus jogadores das categorias de base, uma das mais fortes do futebol brasileiro. Embora quase metade do elenco tricolor seja formado por atletas revelados em Cotia, ainda há pouco espaço para os jovens jogadores no time do técnico Diego Aguirre.

O resultado contra a equipe carioca, embora lamentado pelos são-paulinos, apenas foi possível graças ao gol do meia-atacante Helinho, que fazia sua estreia como profissional. O garoto, de apenas 18 anos, entrou no intervalo da partida e com apenas quatro minutos em campo acertou um belo chute de fora da área. Detalhe: era sua estreia como profissional.

Casos como o de Helinho poderiam ser mais recorrentes caso houvesse uma abertura maior para os garotos de Cotia. Atualmente, o São Paulo conta em seu elenco com 12 jogadores formados na base do próprio clube, mas contra o Flamengo apenas dois deles (Luan e Liziero) tiveram a oportunidade de iniciar o duelo como titulares.

Questionado sobre o tema, o uruguaio Diego Aguirre explicou que a cautela com os jogadores da base é sua, e não da diretoria, e também falou que todos ganharão uma oportunidade quando chegar o momento certo. O técnico ainda pediu calma aos torcedores com este assunto, pois há uma diferença grande entre o ritmo praticado na base e no profissional.

- Tenho a liberdade para tomar as decisões. Todos gostamos de ver os meninos aparecerem. É o caso do Luan, que é uma realidade. Hoje é um jogador muito importante dentro do time e tem somente 18 ou 19 anos. Assim como o Liziero. Chegou a hora do Helinho, de colocar ele na equipe. Teve uma estreia sonhada com um gol maravilhoso - explicou.

Apesar da base não ter sido tão bem representada nos últimos jogos do São Paulo, é importante frisar que o clube tem trabalhado forte para aumentar a presença de Cotia no elenco principal. Além de Brenner, Shaylon, Caíque, Lucas Perri, Lucas Paes e Igor Gomes, que esperam sua chance, novos nomes devem subir em breve. Casos dos zagueiros Rodrigo e Walce, e do atacante Toró.

- Vamos com calma. A mesma ansiedade que tem a torcida, eu também tenho. Temos que ir com cuidado para pensarmos na melhor coisa para o jogador - explicou Aguirre, deixando claro que tem a intenção de dar mais chances aos garotos, mas sem deixar de lado alguns fatores igualmente importantes para a construção de um São Paulo forte e competitivo. 

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