Do incentivo de Lugano ao primeiro capitão: a estreia do São Paulo
Zagueiro uruguaio foi ao vestiário antes do amistoso contra o Cerro Porteño no Paraguai e participou da preleção de Michel Bastos, dono da braçadeira na estreia de Edgardo Bauza
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A caminhada do São Paulo em 2016 começou na noite desta quarta-feira com a vitória por 1 a 0 sobre o Cerro Porteño (PAR) em amistoso no Paraguai. E a partida no estádio Defensores del Chaco trouxe algumas novidades do Tricolor para a nova era iniciada sob o comando do técnico argentino Edgardo Bauza e liderada pelo ídolo uruguaio Diego Lugano.
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PALAVRA DE DIÓS
O zagueiro de 35 anos não tinha nenhuma chance de encarar o Cerro, que exigiu o amistoso desta quarta como forma de compensação à sua saída para o São Paulo. Os paraguaios também exigiram a presença de Lugano na partida, mesmo que como espectador, e proporcionaram ao beque a primeira experiência ao lado dos novos companheiros. O ídolo celeste participou da preleção no vestiário e cumprimentou um a um antes da subida ao gramado.
O PRIMEIRO CAPITÃO
A estreia na temporada também representou a primeira partida sem Rogério Ceni no elenco do São Paulo após 25 anos. E, assim, Bauza precisou apontar o novo capitão da equipe, posto que passeou entre os jogadores enquanto o Mito tentava se recuperar de lesão no fim de 2015. O primeiro escolhido desta vez foi Michel Bastos, um dos que mais carregaram a braçadeira no ano passado e agora o mais velho do grupo fora Lugano, com 31 anos.
EXPERIÊNCIAS
Com apenas sete jogadores no banco de reservas e seis substituições permitidas no amistoso, Bauza precisou improvisar para fazer as alterações no São Paulo. Na primeira delas, por exemplo, sacou Centurión para lançar Carlinhos como ponta-esquerda, em prática muito utilizada por Juan Carlos Osorio. Depois, quando Reinaldo entrou na vaga do estreante Mena, Carlinhos retornou à lateral e Reinaldo abriu na esquerda em linha de quatro, posição na qual tem treinado desde o início da pré-temporada no CT.
TUDO COMO TERMINOU
Thiago Mendes começa a temporada da mesma forma como terminou 2015: em alta. O volante comanda o time com intensidade e entrega no meio de campo, atacando e defendendo com a mesma eficiência. O chute de fora da área que deu a vitória ao Tricolor rendeu o terceiro gol dele pelo clube. Curiosamente, todos marcados em finalizações de longe. Em dezembro, a diretoria havia comprado mais 40% dos direitos econômicos do camisa 23 e agora carrega 80% do atleta mais valorizado do elenco.
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