Ilesa há três jogos, defesa do Tricolor inicia 2018 com números de ponta
São Paulo tem a sétima melhor média de gols sofridos por jogo entre os clubes da Série A; em relação ao ano passado, o crescimento do sistema defensivo é significativo
Mesmo sem o equatoriano Arboleda à disposição para entrar em campo, o sistema defensivo do São Paulo tem alcançado bons números. Se no ano passado, a fragilidade da defesa preocupou os torcedores, a versão 2018 do Tricolor começa mais segura. A equipe não é vazada há três partidas, nas vitórias contra Madureira (1 a 0), Botafogo (2 a 0) e Bragantino (1 a 0).
Até aqui, o São Paulo fez sete partidas no ano e apenas dois times (São Bento e Corinthians) conseguiram estufar as redes defendidas pelo goleiro Sidão. Foram apenas quatro gols sofridos (média de 0,57 gols por jogo), o que garante aos comandados do técnico Dorival Júnior a sétima melhor média dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro (veja lista completa abaixo).
Os números são melhores ainda quando consideradas apenas as partidas em que os titulares estiveram em campo. Na estreia do Paulistão, em Sorocaba, o Tricolor entrou com um time repleto de jogadores da base e a zaga foi formada pelo garoto Rony e por Aderllan. Desconsiderada esta partida, foram seis jogos e apenas dois gols sofridos (média de 0,33).
- É a sexta partida da equipe titular, e só sofremos gol em uma, contra o Corinthians. Algo está mudando, comemorou Dorival Júnior logo após a vitória sobre o Bragantino, no Morumbi, no meio da última semana.
Para se ter uma ideia da mudança, no ano passado o São Paulo fez 62 partidas oficiais e tomou 80 gols (média de 1,29, considerada alta). Por muitas vezes, o sistema defensivo foi apontado como o principal responsável pelos momentos ruins da equipe em 2017.
Ciente da importância de corrigir os defeitos da última temporada para não repeti-los neste ano, o técnico Dorival Júnior manteve a estrutura da defesa e apenas trocou o lateral Edimar por Reinaldo. Rodrigo Caio e Éder Militão continuaram como titulares e, com Arboleda se recuperando de um estiramento na coxa direita, Anderson Martins e Bruno Alves se revezaram na vaga do defensor.
As médias de gols sofridos dos 20 clubes da Série A
1º) Atlético-PR - 0,16 gols sofridos por jogo
1º) Cruzeiro - 0,16 gols sofridos por jogo
1º) Flamengo - 0,16 gols sofridos por jogo
4º) Chapecoense - 0,44 gols sofridos por jogo
5º) América-MG - 0,5 gols sofridos por jogo
5º) Palmeiras - 0,5 gols sofridos por jogo
7º) Bahia - 0,57 gols sofridos por jogo
7º) Internacional - 0,57 gols sofridos por jogo
7º) São Paulo - 0,57 gols sofridos por jogo
10º) Fluminense - 0,66 gols sofridos por jogo
11º) Corinthians - 0,83 gols sofridos por jogo
11º) Sport - 0,83 gols sofridos por jogo
13º) Atlético-MG - 0,86 gols sofridos por jogo
14º) Ceará - 0,9 gols sofridos por jogo
15º) Vasco - 1 gol sofrido por jogo
15º) Vitória - 1 gol sofrido por jogo
17º) Botafogo - 1, 14 gols sofridos por jogo
18º) Paraná - 1,16 gols sofridos por jogo
18º) Santos - 1,16 gols sofridos por jogo
20º) Grêmio - 2,16 gols sofridos por jogo