Janela de transferências consolida mudança no elenco do São Paulo
Clube perde nomes de grife, mas reformula o plantel com peças que reforçam o espírito de luta e entrega perseguidos desde a contratação do técnico Edgardo Bauza
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Reforços para o São Paulo a partir de agora somente com achados entre encostados na Série A ou promessas das divisões inferiores do Campeonato Brasileiro. A reformulação do elenco foi concentrada durante a janela de transferências internacionais e consolidou a implantação de um espírito mais guerreiro no grupo.
O novo perfil tem sido perseguido desde a contratação de Edgardo Bauza e passou pela chegada de Lugano, Mena, Maicon e Calleri, uma das baixas desta janela após ter o empréstimo com o Deportivo Maldonado (URU) encerrado. Para não deixar a filosofia pelo caminho, o clube paulista apostou mais uma vez em destaques sul-americanos. O peruano Cueva já estreou e empolga pela vontade, além de ter características que podem ocupar a lacuna deixada por Paulo Henrique Ganso no meio.
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Quando o assunto é ataque, os 16 gols de Calleri tentarão ser compensados com a explosão de Andrés Chávez, emprestado por um ano pelo Boca Juniors (ARG), e até mesmo pela briga de Gilberto, brasileiro que estava no futebol dos Estados Unidos e assinou até o fim de 2017. O problema é que Alan Kardec foi negociado com o Chonqing Lifan (CHN) e Ytalo pode voltar só no próximo ano por problema no joelho direito.
Na defesa, as baixas ainda não aconteceram. A saída de Maicon foi evitada com a operação complexa que convenceu o Porto (POR) a liberá-lo: R$ 22 milhões e 50% dos direitos econômicos de dois garotos formados na base – a princípio, Lucão e Inácio. Mas como Rodrigo Caio é um dos alvos mais procurados por clubes europeus, foi preciso precaução e Douglas rescindiu com o Dnipro (URU) para assinar por dois anos.
A lateral direita pode trazer a última grande contratação de 2016, também prezando por luta e entrega em detrimento a nomes de grife. Buffarini, xodó de Bauza nos tempos de San Lorenzo (ARG), enfim foi contratado. O problema é que a compra por cerca de R$ 6,5 milhões ainda não foi validada pela Fifa por conflito de horários na conclusão da transferência via TMS – sistema remoto usado pelos clubes para negociações internacionais.
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