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Jardine defende Nenê e elogia o time: ‘Difícil jogar assim contra o Grêmio’

Técnico interino do São Paulo diz que se surpreendeu positivamente com a atuação da equipe no empate por 1 a 1 contra os gaúchos e não poupa elogios ao camisa 10

São Paulo x Grêmio - Jardine
imagem cameraAndré Jardine durante o empate contra o Grêmio - FOTO: Luis Moura / WPP
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 15/11/2018
22:57
Atualizado em 16/11/2018
12:06

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O São Paulo empatou por 1 a 1 com o Grêmio na primeira partida em que André Jardine, técnico da equipe pelo menos até dezembro, substituiu Diego Aguirre, demitido no domingo. O resultado não foi dos melhores, já que os gaúchos mantiveram o quarto lugar, com uma vitória a mais que os paulistas (os dois têm 59 pontos), mas o comandante interino preferiu exaltar o desempenho.

- Contra o Grêmio, não é fácil fazer o que a gente conseguiu fazer. Talvez o River tenha conseguido. Normalmente o Grêmio encurrala seu adversário. Acho que é o melhor time do Brasil. Faz o jogo propositivo que eu acredito, sou fã do Renato - disse Jardine, multi-campeão como treinador da equipe sub-20 e auxiliar fixo do profissional desde março deste ano.

- A gente trabalhou muito em cima de desempenho. Tirei um pouco o foco do "vencer a qualquer custo". Neste momento o São Paulo está praticamente classificado pelo menos para a pré-Libertadores, isso dá uma tranquilidade, porque era um objetivo. Se estivesse brigando para não cair, não daria para usar esse discurso. Eu acho que houve melhora de desempenho. Eu imaginava um jogo mais dividido, com o Grêmio nos dominando por mais tempo. Me surpreendi positivamente porque a equipe foi poucas vezes dominada pelo Grêmio. Se a gente não levasse o primeiro gol, acho que ganharíamos, sentia que o gol estava perto de sair. Nos deixa a sensação de que a gente ainda vai conseguir melhorar mais - elogiou.

Jardine ainda fez rasgados elogios a Nenê, que voltou a ser titular após ficar no banco nas últimas quatro partidas de Diego Aguirre no clube. As lesões de Gonzalo Carneiro (estiramento muscular que ainda deve deixá-lo fora por cerca de duas semanas) e Diego Souza (entorse leve no joelho) colaboraram para o retorno do camisa 10, que teve atuação discreta e foi substituído sob vaias aos 27 minutos da etapa final.

- A dupla de ataque titular vinha sendo Diego Souza e Carneiro. Curiosamente, os dois machucaram. O Diego Souza treinou e começaria o jogo. Eu entendo que o Nenê é uma referência, querido por todos, extremamente comprometido com o clube, se dedica ao máximo nos treinos, foi durante quase todo o campeonato uma referência técnica, um dos melhores inclusive do campeonato. Saiu porque a comissão entendia que era momento de tentar alguma coisa diferente. Nenhum jogador gosta de sair. O reserva não tem que estar satisfeito mesmo, precisa mostrar nos treinos que merece um lugar. Vejo diariamente que o Nenê pode contribuir muito e que vai nos ajudar ainda. Às vezes a torcida precisa escolher um vilão, às vezes a imprensa valoriza algumas coisas, mas o Nenê é grande jogador e tem caráter acima da média, tem o respeito de todo mundo dentro do plantel.


O objetivo final do São Paulo no Brasileirão, com mais quatro rodadas a serem disputadas, é tomar o quarto lugar do Grêmio. No domingo, às 19h, a equipe de André Jardine recebe o Cruzeiro no Morumbi. O Tricolor Gaúcho joga contra a Chapecoense, também como mandante, nos mesmos dia e horário.

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