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Jogo com reservas dá confiança a trio de velocistas do São Paulo

Everton, Helinho e Paulinho Boia, jogadores com características que estão em falta na equipe titular do Tricolor, foram justamente os autores dos gols da vitória sobre o Guarani

Helinho
imagem cameraHelinho não marcava gol desde a sua estreia como profissional, em 2018 - FOTO: Rubens Chiri/saopaulofc.net
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 26/07/2020
22:45
Atualizado em 27/07/2020
09:33

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Fernando Diniz ignorou as discussões vazias sobre a possibilidade de o São Paulo facilitar a vida do Guarani para prejudicar o Corinthians e provou que é possível levar uma partida a sério mesmo utilizando uma formação reserva.

Já classificado para as quartas de final e ciente da maratona que se avizinha após um dos maiores hiatos do futebol brasileiro na história - o Paulistão ficou parado por quatro meses -, o São Paulo decidiu deixar os titulares fora até do banco (Volpi foi a exceção) e dar rodagem para quem não joga com tanta frequência.

Mais do que rodagem, a partida serviu para devolver confiança a alguns atletas. Três deles, curiosamente os autores dos gols da vitória por 3 a 1 na Vila Belmiro, compartilham uma característica da qual a equipe principal costuma sentir falta: velocidade.

Everton, Helinho e Paulinho Boia jogaram bem contra o Guarani e deram sinais de que é possível contar com eles pelo menos como alternativas para o segundo tempo - Pablo, Pato e Vitor Bueno merecem a titularidade neste momento.

Everton não marcava um gol desde a vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo pela primeira rodada do Brasileirão do ano passado, em abril, no Morumbi. Já Helinho não balançava as redes desde a sua estreia profissional, em novembro de 2018, contra o Flamengo. E não foram "só" os gols: praticamente todas as jogadas de ataque do Tricolor até a metade do segundo tempo tiveram a participação de pelo menos um dos dois.

Brenner, que pouco fez como centroavante (embora tenha iniciado a jogada do primeiro gol), foi substituído por Paulinho Boia aos 18 minutos da etapa final. Everton foi deslocado para o comando do ataque e perdeu fôlego, mas Boia compensou ao assumir seu lugar pela esquerda. Bastaram só quatro minutos para que ele marcasse o golaço que fechou o placar. Foi o primeiro gol dele como profissional do São Paulo, combustível importante para quem começou o ano como peça descartável e só não foi emprestado pela terceira vez seguida porque o Cruz Azul encontrou uma pequena lesão no joelho.

O zagueiro Diego, jovem da base, e o bom e velho Hernanes também se destacaram. Igor Vinícius e Léo, como de praxe, mostraram que as laterais estão bem servidas mesmo quando Juanfran e Reinaldo não podem jogar.

O São Paulo chega aos mata-matas tendo usado praticamente todo o elenco nas duas rodadas após a retomada do Paulistão e com alguns atletas que podem ser importantes retomando a confiança. Agora enfrentará o Mirassol, quarta ou quinta-feira, no Morumbi, por uma vaga na semifinal.

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