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Justiça absolve ex-presidente do São Paulo e mais sete por acusação do MP de furto e lavagem de dinheiro

O próprio Tricolor já havia se pronunciado em favor de Carlos Miguel Aidar

Carlos Miguel Aidar comendo bananas para ironizar o rival Palmeiras
imagem cameraCarlos Miguel Aidar durante entrevista coletiva quando era presidente do São Paulo (Foto: Divulgação/SPFC)
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São Paulo (SP)
Dia 06/07/2022
14:52
Atualizado em 06/07/2022
19:31

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A Justiça paulista absolveu o ex-presidente do São Paulo Carlos Miguel Aidar e outras sete pessoas das acusações de furto e lavagem de dinheiro por pagamentos de honorários a escritório de advocacia durante 2014 e 2015, na última gestão do dirigente.


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Segundo informações do jornal 'O Estado de S. Paulo', a juíza Marcia Mayumi Okoda Oshiro, da 2ª Vara de Crimes Tributários da capital paulista, entendeu que os pagamentos de cerca de R$ 4,5 milhões feitos pelo clube ao advogado José Roberto Cortez foram feitos de maneira legal.

Com isso, a decisão da magistrada vai contra a acusação feita pelo Ministério Público paulista, que via os pagamentos com uma intermediação irregular de Aidar e, com isso, ele e os outros acusados teriam se beneficiado.

O próprio Tricolor se manifestou no processo de maneira favorável ao ex-dirigente, apontando que não havia indícios de crime nas negociações.

Além do ex-presidente do São Paulo, foram absolvidos no processo: Leonardo Serafim, ex-diretor jurídico; Douglas Schwartzmann, ex-diretor de marketing; o advogado José Roberto Cortez; Bruno Minelli; Cinira Maturana, ex-namorada de Aidar; Keila Cristina da Silva, sobrinha de Cinira; e Maria Eugênia Cortez, filha do advogado José Roberto.

O MP estadual ainda pode recorrer da decisão, apesar de nao ter conseguido reunir provas suficientes para sustentar a denúncia.

A promotoria foca dois casos específicos para articular o processo: a denúncia de fraude na transferência do zagueiro Iago Maidana, em 2015, e o acordo com a Under Armour para ser a fornecedora de material esportivo ao Tricolor.

Esses episódios foram ponto chave para explodir uma crise interna no São Paulo que culminou na renúncia do próprio Aidar ao cargo de presidente.

Em setembro de 2021, o MP levou à Justiça o processo envolvendo os pagamentos de honorários a Cortez, e a decisão em primeira instância da Justiça já havia sido favorável aos acusados.

O LANCE! não conseguiu contato com os citados na reportagem ou seus advogados até a conclusão desta reportagem.

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