Kardec reconhece má fase, promete falar menos e não quer sair do SP
Centroavante tem apenas um gol na temporada, vê Calleri nas graças de Bauza e da torcida e lamenta 'força maior' que o tirou de jogos importantes na Libertadores
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A temporada de 2016 parece não ter começado para Alan Kardec. Com somente um gol marcado, Calleri em grande fase, chances perdidas e problemas inesperados para afastá-lo da equipe titular, o centroavante tentará renascer neste domingo, às 11h, quando o São Paulo estreia no Campeonato Brasileiro diante do Botafogo, em Volta Redonda.
- Tenho essa briga direta com o Calleri, que vem fazendo um excelente papel para ajudar a equipe. Se seguirmos na Libertadores, posso ter mais chances no Brasileiro. E sei que posso render mais, como em 2014, não estou satisfeito. Mantenho a cabeça erguida, trabalho e torço para o lado coletivo, que está bem. Quero evoluir com essas oportunidades. Infelizmente já fiquei fora por virose, outros problemas de doença, mas isso fica no passado. Tenho uma nova oportunidade no domingo para provar meu valor - destacou.
Contra o César Vallejo (PER), na fase preliminar da Libertadores, o camisa 14 teve amigdalite e foi cortado de última hora do confronto de volta no Pacaembu. Depois, no jogo de ida das oitavas de final contra o Toluca (MEX), Calleri estava suspenso e uma virose obrigou Edgardo Bauza a escalar Centurión. Foram novos capítulos de um drama que dura há mais de um ano, quando Kardec rompeu o ligamento cruzado do joelho direito.
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- Não fi fácil, mas com grandes profissionais ao lado você controla a ansiedade e mantém os pés no chão. Principalmente por essas chances que escaparam por força maior. Tanto o Pintado (auxiliar), que me ajuda muito no dia a dia, cobrando e motivando, temos a parte da psicologia muito boa aqui. Tenho falado muito com eles e isso tem me ajudado muito a ficar calmo para trabalhar e colocar todo meu potencial nos jogos - projetou.
Até aqui, o atacante disputou 21 partidas no ano, com duas assistências e um gol - contra o Santos, no Campeonato Paulista. Do outro lado está Calleri, que tem 12 tentos e três assistências pelo Tricolor em 2016, mas que só deve ficar no clube até durar a participação na Libertadores. Por isso Kardec segue trabalhando firme para reconquistar Bauza e a torcida.
- Meu pensamento é o São Paulo, não no futuro e muito menos fora daqui. O time vem crescendo, muitas coisas se encaixaram e estamos em um bom momento. Meu pensamento é total aqui e estou preparado, porque o Calleri só ficaria até a final. Depois é uma incógnita. Estou pronto, porque todos me conhecem aqui e sabem da minha pessoa, do meu potencial e sei que posso titular. No São Paulo e em outras equipes, mas preciso mostrar em campo. Prefiro falar um pouco menos e mostrar mais - avisou.
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