Lugano diz que Cavani se encanta pela Liberta, mas não o vê no Brasil
Atacante deve deixar o PSG no meio da próxima temporada e mantém contato frequente com o dirigente são-paulino, que acha 'impossível atingir o que ele merece' financeiramente
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A revista France Football noticiou nesta semana que Edinson Cavani deixará o Paris Saint-Germain ao término de seu vínculo atual, no meio de 2020. A notícia gerou especulações com o nome do uruguaio em diversas partes do mundo, mas Diego Lugano, compatriota e amigo dele, acha bem difícil vê-lo na América do Sul - mais especificamente no São Paulo, clube em que é dirigente.
- Ele sempre fala que gostaria de jogar a Libertadores. Mas economicamente é impossível que os times sul-americanos atinjam o que ele merece. Fica difícil - disse o superintendente de relações institucionais do Tricolor, à Rádio Transamérica.
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- Sou muito amigo do Cavani e do irmão dele, que jogou comigo no Uruguai e eu considero um irmão mais novo. Falo muito com ele. Óbvio que o parâmetro econômico que ele atingiu na Europa é impossível para a América do Sul, mesmo para os times que hoje têm muito dinheiro. Ele está em outro patamar econômico, é muito difícil. Jogador sabe que a vida no futebol é curta e ninguém desperdiça dois ou três anos de carreira perdendo muito dinheiro. Não podemos iludir a torcida com sonhos muito altos, principalmente pela parte econômica, não que ele não quisesse estar por aqui - emendou Lugano.
O torcedor são-paulino viu um "sonho quase impossível" tornar-se realidade recentemente, quando Daniel Alves acertou com o clube ao término de seu contrato com o próprio PSG. Isso não quer dizer que seja muito factível imaginar que Cavani venha para o Morumbi em 2020.
Até por ter investido alto em Daniel, que terá aumento em seus vencimentos a partir do próximo ano, o São Paulo vive situação financeira delicada e não prevê grandes investimentos na montagem do elenco de 2020. O maior deve ser na compra de Tiago Volpi, por cerca de R$ 21 milhões parcelados até 2021.
Além disso, Cavani (32 anos) é mais novo que Daniel Alves (36 anos) e tem amplo mercado na Europa. Daniel também tinha, mas as equipes que o procuraram ofereciam contratos curtos devido à idade mais elevada, o que não colaborava com seu projeto de disputar a Copa de 2022 - o vínculo com o Tricolor vai justamente até dezembro de 2022, o que fez toda a diferença na negociação.
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