Maicon lamenta rigor do árbitro, mas reconhece: ‘Deveria ter dado exemplo’
Zagueiro foi expulso aos 28 minutos do segundo tempo quando o jogo ainda estava empatado em 0 a 0 e diz não ter agredido atacante colombiano em lance polêmico
Na saída do estádio do Morumbi, o zagueiro Maicon não se escondeu da imprensa. Após sua expulsão por agressão em Miguel Borja, autor dos dois gols do Atlético Nacional, o beque são-paulino pediu desculpas aos torcedores e companheiros, mas afirmou que o árbitro Mauro Vigliano poderia ter apenas conversado e dado um amarelo.
– Eu apenas coloquei a mão na cabeça dele, não sei se empurrei. Como capitão da equipe, tenho que dar exemplo, mas o calor do jogo, querendo o resultado, deixa a gente com pressa. Assumo a responsabilidade por ser expulso e comprometer o resultado. Decepcionar os companheiros e milhares de são-paulinos - lamentou Maicon e prosseguiu na explicação sobre o lance:
– Não vou abaixar a cabeça, vou trabalhar para que todo o esforço que fizeram por mim seja recompensado. Empurrei, talvez, mas não é lance de agressão. A gente vê que esse toque é comum, nem todo lance assim é vermelho, ele poderia ter conversado comigo, o jogo estava tranquilo. Infelizmente ele optou pelo cartão vermelho – completou.
Ao ser perguntado sobre o investimento feito pelo clube para assegurar sua presença nas semifinais da Libertadores e tê-lo em definitivo no elenco, Maicon minimizou sua ausência neste momento e acredita na reversão do placar em território colombiano:
- Ainda podemos buscar o resultado na Colômbia e tenho certeza que meus companheiros são capazes. O investimento que fizeram em mim não foi para o curto prazo e sim para muito tempo, tenho mais quatro anos de contrato pela frente - finalizou.
Fora do jogo da Colômbia, dia 13, Maicon deve dar lugar a Diego Lugano na equipe titular do São Paulo para a semifinal. O uruguaio não quis falar com a imprensa.