O São Paulo tem em seu elenco atual apenas dois jogadores que já fizeram gols no Palmeiras, e um deles tem papel cada vez mais importante no time de Rogério Ceni. Se Andrés Chávez pouco tem sido útil neste ano, Cícero também balançou as redes do rival deste sábado e chega ao clássico em alta.
O meio-campista deixou sua marca em um Choque-Rei na sua primeira passagem pelo Tricolor. Em 2012, fez o primeiro gol são-paulino no duelo que terminou empatado por 3 a 3, em Presidente Prudente (SP), pelo Campeonato Paulista. Mas, agora, chega com credenciais de superação.
Cícero enfrentou turbulência na semana passada. Não bastasse ter de encarar uma forte gripe, lidou com a divulgação de um quadro chutado por Ceni que caiu nele em ataque de fúria do técnico nos vestiários, no intervalo de derrota para o Corinthians em 16 de abril. A polêmica foi tão grande que o meio-campista precisou falar sobre o assunto em entrevista coletiva em dia de folga do elenco.
A garantia de paz foi dada por ele e por Ceni em todas as suas manifestações, e Cícero deixou a prova de total superação na vitória por 2 a 0 sobre o Avaí, na última segunda-feira. Foi um dos destaques do time não só pelo cruzamento que resultou no gol de Pratto, mas pela movimentação intensa, preenchendo espaços e gritando para que os colegas corressem.
O jogador de 32 anos cumpre em campo a tarefa de ser uma das referências de Ceni e, no Choque-Rei deste sábado, busca um retrospecto mais positivo: nas outras cinco vezes em que enfrentou o Palmeiras pelo São Paulo, acumulou uma vitória, três empates e só perdeu no último Paulistão, no Allianz Parque.
Se quiser experiência em gols no duelo deste sábado, além de Cícero, o técnico pode fazer a improvável opção por Andrés Chávez. O centroavante argentino abriu o placar na derrota por 2 a 1, de virada, no clássico no Brasileiro do ano passado, na casa alviverde.