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Buffarini diz que São Paulo está precavido contra arma do Palmeiras

lateral-direito argentino comentou sobre jogada ensaiada de Cuca, que tem dado êxito, e disse que Ceni estuda os rivais. Ele admite que teve dificuldade para se adaptar

Buffarini e Araruna São Paulo
imagem cameraÉrico Leonan / saopaulofc.net
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 25/05/2017
15:25

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São Paulo e Palmeiras se enfrentam no próximo sábado, no Morumbi, duelo que reúne um longo tabu a favor do Tricolor: 15 anos sem perder do rival em casa. A fase da equipe de verde é muito melhor, mas pelo menos no discurso os tricolores se sentem prontos para manter a sina. E o lateral-direito argentino Buffarini disse nesta quinta-feira que o grupo está preparado inclusive para frear uma arma do rival que tem sido fatal: a bola parada.

Nesta quarta-feira, o Palmeiras enfrentou o Atlético Tucumán (ARG) pela Libertadores e fez um dos gols em jogada de falta ensaiada, idêntica ao que tinha feito ano passado contra o Coritiba. Em comum, o comandante: Cuca. Mas Buffarini não se assusta.

- Trabalhamos durante a semana, estudamos o rival. O Rogério, se é Palmeiras, o time que seja, nos mostra toda as jogadas de bola parada e treinamos durante a semana para freá-las - afirmou, ao ser perguntado da importância de se preparar para esse tipo de lance.

Buffarini acredita que o São Paulo pode ter uma pequena vantagem por ter jogado na segunda-feira, quando venceu o Avaí, enquanto o rival jogou nesta quarta, com menos dias de descanso. Mas ele cita o elenco recheado do Palmeiras.

- Palmeiras jogou ontem uma partida importantíssima pela Libertadores. Porém, tem um time de muitos jogadores e todos de um mesmo nível. Isso era sabido, que iam ter um elenco amplo, por tudo que jogam esse ano. Porém, um clássico é um clássico. Quando entram em campo, se esquecem de tudo e querem ganhar - declarou Buffarini.

O lateral-direito é favorito para ser titular neste sábado no clássico. O time ainda treina nesta quinta e sexta, quando Ceni definirá a formação titular.

Acompanhe outros trechos da entrevista do argentino, que admitiu ter dificuldade em se adaptar ao Brasil:

Trabalho de Ceni
O trabalho é muito bom, tem ideias muito bacanas, são excelentes. Mas sabemos que os resultados é que mandam. Vocês podem fazer uma análise. Mas tanto eu quanto os meus companheiros estamos felizes com o trabalho. E agora no Brasileiro temos de fazer o melhor possível

Importância de vencer o clássico
No jogo contra o Avaí, não fomos bem no segundo tempo não foi legal. Porém, o importante era que tinha de ganhar e ganhamos. Para a confiança. A gente vinha de derrota contra o Cruzeiro, então era importante o resultado. Mas sabendo que sábado jogamos clássico, é um jogo muito importante para a gente. Porque jogamos no nosso campo, com nossa torcida, temos de fazer forte em nosso campo. É um clássico, não tem favorito. Temos de ser fortes como mandantes e sentir orgulho de nossa camiseta.

Possibilidade de volta dos argentinos Calleri e Centurión: seriam bem-vindos?
Sim. São situações pessoais. Calleri tem que ver o que pretende fazer. E Centurión é patrimônio do clube. Tem de ver se Boca vai comprar ou não. Porém, é um tema que pessoalmente não me corresponde. Porém, se vestem de novo a camisa do São Paulo, vão fazer igual ou melhor do que fizeram. São jogadores muito importantes.

Adaptação demorada?
Não foi fácil minha adaptação aqui. Lá é um campeonato muito tático. Aqui é totalmente diferente o estilo de jogo, todos são muito hábeis, atacam com muita gente, e isso me custou um pouco. Confio em mim mesmo, estou tranquilo, e sei que a cada partida vou me levantar e ter condições.

Falha em gol de Dudu no jogo do Paulista
Foi muito mérito de Dudu. Eu perdi a bola no meio do campo, quis correr e não deu tempo. Mas o mérito foi muito do Dudu, que conseguiu o chute de longa distância, do meio de campo.

Tabu
Oxalá possamos seguir com esse tabu. Como falei, temos que ser fortes dentro de casa, que é o mais importante. Se é o Palmeiras, qualquer time, temos de ser fortes como mandantes.

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