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Marco Aurélio diz que não faz parte de grupo político e ainda avalia se será candidato no São Paulo

Ex-dirigente lembra que votou em Leco, mas diz que 'esperava muito mais' e garante que não faz parte da situação, mas também avisa que não tem grupo na oposição

Marco Aurelio Cunha (Foto:Angelo Martins/Lance!Press)
imagem cameraMarco Aurélio Cunha foi diretor de futebol em 2016, por curto período (Foto:Angelo Martins/Lance!Press)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 13/05/2020
12:52

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Marco Aurélio Cunha ainda não sabe se enfrentará Julio Casares na eleição presidencial do São Paulo em dezembro. Embora seu nome seja cogitado por grupos de oposição ao presidente Leco, o ex-dirigente são-paulino e atual coordenador de futebol feminino da CBF avisa que é "totalmente independente" e coloca algumas condições para se candidatar.

- Eu não sou, em hipótese alguma, situação. Estou fora do São Paulo há dez anos. Volto a dizer que votei no Leco, tenho consciência disso, as circunstâncias me levaram a isso, pela saída do Carlos Miguel Aidar... E eu esperava muito mais, obviamente. Não me aproximei da diretoria, nunca tive um cargo estatutário no São Paulo, então não tenho nenhuma ligação com oposição ou situação. Eu quero, se possível, formar um grupo de pessoas capazes, inteligentes, que tenham o São Paulo em primeiro plano, e não sua ambição pessoal, que possam formar uma frente para uma candidatura. Se eu conseguir isso eu posso até sair. Se eu perceber que o São Paulo já está esquartejado politicamente e que os mesmos vão continuar, obviamente vou pensar na minha vida e não no São Paulo - disse ele, em entrevista aos jornalistas Arnaldo Ribeiro e Eduardo Tironi no Youtube.

- Eu nem sei se serei candidato. Sou absolutamente independente, faz dez anos que deixei o São Paulo e não tenho nenhum grupo. O mal do São Paulo também é o excesso de grupos que trabalham para eleger os seus vitalícios, para ter maior influência no clube... Eu não sei até onde eles pensam que isso é bom para o São Paulo. Bom para o São Paulo é você ter uma grande quantidade de pessoas de alto gabarito, pensantes, que possam ajudar o clube. Mas de repente é mais interessante fazer um vitalício do seu grupo político do que pensar no São Paulo. Essa é uma coisa que me deixa muito preocupado - emendou.

Julio Casares confirmou nesta semana que será candidato e avisou que conta com o apoio de oito grupos políticos. Membro do Conselho de Administração, o ex-diretor de marketing é, em tese, o candidato da situação, mas adota discurso de "transformação" e prefere falar em "coalizão", lembrando que tem apoio até de antigos opositores de Leco, como o ex-presidente José Eduardo Mesquita Pimenta, derrotado na última eleição.

Já a oposição se movimenta para definir um candidato de consenso e tem como um de seus líderes o conselheiro Newton Luiz Ferreira, o Newton do Chapéu, que planeja organizar uma convenção para definir um nome até junho. Nos bastidores, fala-se em Roberto Natel (atual vice-presidente, rachado com Leco) e no próprio Marco Aurélio como alternativas mais prováveis. Marco, no entanto, vem dando sinais de que não está totalmente alinhado a estas correntes opositoras e de que pode até aparecer como uma terceira via.

O problema é que, embora seja um nome de grande popularidade entre os torcedores, ele pode não ter uma base de apoio suficientemente grande no Conselho Deliberativo. Para se ter uma ideia, Casares acredita ter o apoio de 142 dos atuais conselheiros. O número representa mais da metade do total de votos possíveis na eleição de dezembro (260), mas é importante ressaltar que em novembro serão eleitos 100 novos conselheiros. Significa, portanto, que nem todos os apoiadores de Casares ainda estarão em suas cadeiras para votar.

Marco Aurélio Cunha teve sucesso como superintendente de futebol do São Paulo, cargo que deixou em 2010. Ele integrou a diretoria na gestão Leco na reta final de 2016, em caráter quase emergencial, quando o time apresentava dificuldades para se distanciar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Como ele diz, não é um cargo estatutário, mas profissional.

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