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Marcos Guilherme cita Grêmio como exemplo para o São Paulo em 2018

Atacante celebra 2017 por ter marcado a sua chegada ao clube, prevê sucesso do time na próxima temporada e se coloca à disposição de Dorival Júnior para qualquer posição

Marcos Guilherme superou sua pior fase lendo a biografia de Andre Agassi
imagem cameraAtacante lembra que Grêmio atingiu sucesso mantendo a base do time por anos (Érico Leonan/saopaulofc.net)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 13/12/2017
18:42
Atualizado em 14/12/2017
07:00

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No sábado, o Grêmio, campeão da Libertadores, disputará a final do Mundial de Clubes contra o Real Madrid, e a sensação de Marcos Guilherme é de que o São Paulo pode atingir um sucesso similar. O atacante aponta como segredo do time gaúcho a manutenção de uma base titular e pede o mesmo no Tricolor paulista.

- O segredo do futebol é ter uma base, entrosamento. Pode ver o Grêmio: tem uma base mantida há dois, três anos jogando junto. Isso dá resultado, é claro que ajuda muito - disse o jogador, em entrevista exclusiva para o LANCE!

Na conversa com a reportagem, Marcos Guilherme exaltou 2017 por ser o ano de sua chegada ao São Paulo, seu time do coração, mesmo com a passagem rápida pelo Dínamo Zagreb, da Croácia, no primeiro semestre. E falou sobre sua disposição em jogar na lateral, se necessário, e os planos de acabar com o jejum de 13 anos sem título paulista do Tricolor.

Confira o bate-papo do LANCE! com Marcos Guilherme, emprestado ao São Paulo até o fim de 2018:

Qual é o saldo deste ano para você?
Profissionalmente, foi um ano bem bom. Tive essa experiência na Croácia, de conhecer outro país, o futebol europeu. E, agora, de estar no São Paulo, um clube com essa grandeza. Mesmo com o São Paulo passando por um ano difícil, para mim, foi uma alegria muito grande ter a oportunidade de jogar pelo São Paulo. Com certeza, o próximo ano será bem melhor.

Qual é o segredo para o time que terminou o primeiro turno do Brasileiro na zona de rebaixamento virar um dos melhores do segundo turno?
É o entrosamento da equipe. Saíram muitos jogadores, chegaram outros, mudou técnico. Precisamos de um tempo para entrosar. Quando pegamos esse entrosamento, começamos a nos conhecer melhor e a equipe cresceu.

O Dorival Júnior ressalta muito sua ajuda defensiva, e até te deixou na lateral no final de alguns jogos. Você já tinha atuado como lateral-direito antes?
Já. Algumas vezes, no Atlético-PR, me colocaram na lateral por essa questão de eu voltar muito para marcar, ter essa consciência defensiva. Não foi novidade, não.

Mas não é ruim para um atacante ficar longe da área?
Para mim, não. Quero jogar. Se me colocar de zagueiro, vou jogar. Fico feliz por ajudar. No futebol, hoje em dia, o atacante precisa saber marcar. Isso já venho trazendo de um bom tempo, sempre tive essa característica. É importante para a equipe, facilita um pouquinho o trabalho de laterais e volantes. Mas, claro, não posso só marcar e deixar de fazer gol, né? Se eu deixar de chegar à frente, não tem sentido.

Muitos torcedores não costumam perceber essa ajuda defensiva dos atacantes...
É muito difícil. Os treinadores e os companheiros de trabalho do dia a dia que veem mais. Mas fico feliz por ajudar, tanto no ataque quanto na defesa.

Quais são seus objetivos para 2018?
Brigar na parte de cima da tabela em todos os campeonatos, brigar por títulos, que é o que o São Paulo merece. Este ano foi muito difícil, mas procuro levar para o lado positivo: todos aprenderam com os momentos de dificuldade. Com certeza, no ano que vem, a equipe estará mais madura, com mais rodagem, entrosada, se não saírem jogadores. É importante manter essa base para o ano que vem ser melhor.

Todos os jogadores têm falado em manter essa base. É algo que vocês conversam sempre entre vocês?
Sempre conversamos disso, sim. O segredo do futebol é ter uma base, entrosamento. Pode ver o Grêmio: tem uma base mantida há dois, três anos jogando junto. Isso dá resultado, é claro que ajuda muito. Quando você troca muito de jogador, quem acaba de chegar leva um tempo para se adaptar ao ritmo da equipe, nos treinamentos. Ainda mais no meio de um campeonato, é muito mais difícil entrosar. Começar com uma equipe praticamente fechada fica muito mais fácil para desempenhar um bom futebol.

O que você está pensando para disputar o seu primeiro Paulistão?
Venho de fora e sei que o Paulistão tem muito valor, é o Estadual mais forte do Brasil. Estou muito empolgado para disputar o meu primeiro Paulistão. Espero e estou confiante de que o São Paulo vai brigar pelo título.

Você era um torcedor são-paulino quando o São Paulo comemorou o último título paulista, em 2005...
Faz tempo, né? Está na hora de o São Paulo levar esse título novamente. Espero poder participar disso.

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