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Em um mês, Bruno Peres joga em três posições e anima Aguirre

Em apenas oito jogos no São Paulo, camisa 15 virou titular absoluto da lateral e também foi volante e ponta, posição que rendeu um gol e na qual pode ser mantido

Bruno Peres e Diego Aguirre
imagem cameraBruno Peres e Aguirre conversam durante treino - FOTO: Érico Leonan/São Paulo FC
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 28/08/2018
16:05
Atualizado em 29/08/2018
08:00

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Não foram poucos os são-paulinos que temeram pela estabilidade da equipe ao verem Éder Militão, dono absoluto da lateral-direita desde o ano passado, se transferir para o Porto (POR). Hoje, um mês depois da estreia de Bruno Peres, que veio da Roma (ITA) para substituir o jovem, é possível que muitos desses torcedores nem lembrem de Militão ao verem o time jogar.

Um dos segredos para o início animador do lateral-direito de 28 anos, que estava no futebol italiano desde 2014, com passagem também pelo Torino, é a versatilidade. Em apenas oito jogos no clube, ele atuou (bem) em três posições: fixou-se como titular da lateral direita, mas também foi escalado como volante e adiantado para a ponta.

- Nós consideramos que o Bruno Peres pode jogar na linha de quatro defensiva e na linha de meias. É um jogador de alto nível. É importante poder fazer essas trocas no mesmo jogo. Joga de lateral, de volante por dentro ou de meia por fora. Fico feliz por ele estar evoluindo, jogo a jogo, e ainda não vimos a melhor versão do Bruno Peres - disse Diego Aguirre, muito satisfeito com o reforço.

Domingo, contra o Ceará, Bruno Peres jogou a metade final do segundo tempo na ponta direita e apareceu na área duas vezes para finalizar. Errou a primeira, mas marcou o gol da vitória por 1 a 0 na segunda. Foi a solução encontrada pelo técnico uruguaio para suprir a ausência de Everton, que se machucou. Régis entrou na lateral direita e Rojas foi para a ponta esquerda. É uma das opções para o jogo contra o Fluminense, às 16h de domingo, no Morumbi, e para o período de aproximadamente três semanas em que Everton estará fora.

- Foi o que falei na minha apresentação: independentemente da função que o professor me colocar para fazer, vou tentar fazer o melhor e ajudar o São Paulo. Foi importante, fiquei feliz por poder ajudar - disse o camisa 15.

No jogo de ida contra o Colón (ARG), pela Copa Sul-Americana, Bruno jogou no meio de campo e compôs dupla de volantes com Hudson. Foi um dos mais participativos do setor, mas a equipe não foi bem naquele jogo e acabou perdendo por 1 a 0. É sua única derrota pelo Tricolor até aqui, justamente no primeiro jogo como titular.

Ele começou jogando outras quatro vezes, sempre como lateral, todas depois da saída de Militão (vitórias contra Sport, Chapecoense e Ceará, além do empate com o Paraná). Nas vitórias sobre Cruzeiro, Vasco e Colón (jogo de volta, quando foi um dos poupados), entrou na etapa final, também como lateral. 

- São poucos jogos, espero poder dar mais alegria, fazer mais gols e escrever uma história linda aqui no São Paulo. Foi para isso que voltei, por isso que a gente está aqui. Tem tudo para ter um final feliz - emendou o ex-santista, ainda eufórico com o primeiro gol pelo Tricolor.

- É uma emoção única. Foi em um momento importante, a equipe precisava vencer. A equipe mostrou desde o início qual era o resultado que queria. Fico muito feliz por fazer o gol e poder comemorar com quase 60 mil pessoas. Uma coisa importante e única.

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