Mesma camisa e aposta como líder: Hudson tenta recomeço no São Paulo
Cobiçado por outros clubes, volante, que já foi capitão no Tricolor, volta após um ano no Cruzeiro usando o mesmo número de sua passagem anterior e com perfil aprovado por Raí<br>
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Se 2017 foi um ano de afirmação, 2018 é o de recomeço. Assim pode ser encarada a temporada por Hudson. O volante volta ao São Paulo, retoma a camisa 25 que sempre vestiu no clube e, apesar de ter aparecido nos planos de outras equipes no Brasil, chega com aval de Raí, diretor executivo de futebol do Tricolor, para ser um dos líderes do elenco de Dorival Júnior.
O jogador, que completará 30 anos no próximo dia 30, passou 2017 no Cruzeiro e chegou a manifestar seu desejo de ficar em Belo Horizonte. Mas não houve acerto entre os clubes nem avançaram os rumores que o colocavam na mira de Atlético-MG e Santos. Assim, o meio-campista retornou ao São Paulo, mas podendo se sentir mais prestigiado.
Na mesma entrevista coletiva na qual se declarou sobre a volta de Hernanes à China e o pedido de Pratto para ser negociado (como se confirmou) com o River Plate, Raí foi questionado sobre a busca de lideranças no grupo. Rapidamente, falou em Hudson, única das novidades do plantel citada pelo ídolo para cumprir esse papel.
- Existem já lideranças importantes como Petros e Sidão, e o Hudson, que está voltando com muita personalidade. Neste momento, de início de temporada, essas lideranças estarão presentes e serão importantes - disse o ex-meia, em declaração pública de confiança no volante.
O São Paulo ainda não divulgou sua numeração oficial completa para a temporada, mas o LANCE! confirmou que Hudson vestirá a camisa 25 que sempre usou enquanto defendeu a equipe, entre 2014 e 2016. Inclusive, é grande a possibilidade de ele ser o capitão na estreia do Tricolor no Campeonato Paulista, nesta quarta-feira, contra o São Bento, em Sorocaba, em uma escalação sem os principais jogadores do elenco.
São sinais de um recomeço para quem, em 2017, foi emprestado ao Cruzeiro em troca do atacante Neilton, que não rendeu e foi devolvido ao time mineiro quatro meses após chegar ao Morumbi. Hudson, por sua vez, foi um dos destaques da equipe de Belo Horizonte, campeã da Copa do Brasil.
Raí viu no volante a identificação que o tornou capitão do Tricolor ao longo da Libertadores de 2016. O jogador até recebeu elogios por seu empenho na recuperação de uma grave lesão muscular sofrida em outubro. Por isso, vai cumprir seu contrato, que acaba no final de 2019, e é visto como uma forte concorrência para Petros e Jucilei, titulares em sua posição, ou até para jogar na lateral direita, como já fez com frequência no São Paulo em 2014.
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