Na mira do Bordeaux, Liziero promete dar a vida pelo São Paulo
Jogador de 20 anos, recém-promovido ao time principal do Tricolor, virou titular nas partidas decisivas do Campeonato Paulista e desconversa sobre interesse do clube francês
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Aos 20 anos de idade, com apenas cinco jogos pelo time principal do São Paulo, e treinando entre os profissionais há menos de um mês, Liziero já desperta o interesse do Bordeaux. Mas o meio-campista, que também atua como lateral-esquerdo, desconversa e só pensa em dar a vida em campo nesta quarta-feira, em Itaquera, contra o Corinthians, para levar o Tricolor à final do Paulistão.
- Agora é focar, porque ainda temos mais um jogo. Vai ser um jogo difícil, temos de correr durante os 90 minutos para sairmos classificados. A torcida dos caras vai lotar o estádio, mas precisamos dar a vida. Lutar por cada bola, por cada espaço - disse, valorizando a vitória por 1 a 0 na ida, no Morumbi, que permite ao São Paulo avançar com um empate no Majestoso desta quarta-feira.
Mas, nos bastidores do clube, há um temor de que o atleta recém-saído de Cotia não fique por muito tempo no Morumbi. São fortes os comentários nos bastidores de que o Bordeaux oferecerá um valor alto para levá-lo. Mas Liziero, por enquanto, apenas desconversa.
- Nem fiquei sabendo disso. Vi na internet, mas não estou sabendo de nada. E estou focado no São Paulo. Estou há duas semanas aqui. Na quarta-feira, tem um jogo importante. Não dá nem tempo de pensar nisso. Só quero jogar pelo São Paulo - falou o jogador, que tem contrato registrado na Federação Paulista de Futebol até 7 de fevereiro de 2020 e vibra por sua atuação no domingo.
- Foi um jogo importante, com o peso de um clássico. Se o Aguirre achar que tenho de continuar como titular, vou dar a vida. Pode me colocar até de zagueiro que vou dar a vida ali - insistiu Liziero, ainda lidando com a emoção de ver quase 43 mil são-paulinos gritando o seu nome quando ele foi substituído no fim de semana.
- Ouvir a torcida gritar o meu nome foi emocionante, não consigo nem explicar. Quando estavam gritando 'Liziero', pensei: ‘será que é Liziero mesmo que estão gritando?’. Fiquei muito contente, foi um momento único. O estádio estava lotado, eu nunca tinha jogado para um público assim. Fiquei feliz pelo reconhecimento da torcida.
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