Mudança no trajeto, policiais feridos e Gate chamado: entenda como foi o ataque ao ônibus do São Paulo
Veículo que levava os jogadores acabou sendo atacado por 20 pessoas. Ação feriu três policiais e Grupo de Ações Táticas Especiais foi chamado para detonar explosivos
O ataque ao ônibus do São Paulo no último sábado, próximo à Ponte Eusébio Matoso, na zona oeste da capital, teve mudança no trajeto do veículo são-paulino, policiais feridos e Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) chamado para detonar explosivos.
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Tudo começou quando o São Paulo deixou o Centro de Treinamento na Avenida Marquês de São Vicente, localizada na Barra Funda. A reportagem do LANCE! apurou que, temendo um possível ataque de vândalos, o clube combinou previamente com a Polícia Militar que o trajeto até o Morumbi seria alterado.
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Portanto, na altura próximo à Ponte Eusébio Matoso, na zona oeste da capital, cerca de 20 pessoas atacaram o ônibus que levava a delegação para o confronto contra o Coritiba, no Morumbi. Depois do ataque, uma parte da equipe de policiais continuou escoltando a equipe e outra foi atrás dos agressores.
Com eles, a Polícia conseguiu apreender pedaços de ferro, madeira e outros artefatos, como rojões. Além disso, a PM apreendeu uma caixa com cerca de dez explosivos. Por conta disso, o Gate foi chamado para detonar os artefatos, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública em contato com o LANCE!.
Durante a ação, três policiais militares ficaram levemente feridos e foram encaminhados ao Hospital Bandeirantes. A ocorrência foi registrada o 14º DP (Pinheiros).
Logo depois da partida, que terminou empatada em 1 a 1, o presidente do São Paulo, Julio Casares, emitiu nota oficial condenando o ataque e afirmou que investigará, na Câmara Setorial de Segurança, na figura do Doutor Luís Lanfredi, para dar acompanhamento e novidades do caso.
VEJA A NOTA ENVIADA PELA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
'No fim da tarde deste sábado (23), cerca de 20 pessoas atacaram o ônibus do São Paulo Futebol Clube, próximo à Ponte Eusébio Matoso, na zona oeste da capital, com artefatos explosivos. As equipes do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar, que realizavam a escolta do time até o estádio, se dividiram. Uma delas seguiu na proteção da delegação e a outra desembarcou para prender os agressores. Ao todo, 14 pessoas foram detidas.
Com eles foram apreendidos diversos objetos utilizados, além de uma caixa contendo cerca de dez explosivos. O GATE foi acionado para detonar os artefatos. Três policiais militares ficaram levemente feridos durante a ação e foram socorridos ao Hospital Bandeirantes. A ocorrência foi encaminhada ao 14º DP (Pinheiros), onde será registrada.'