‘Não me importo’, diz volante do São Paulo sobre torcida de palmeirenses

Hudson lembra que o Tricolor precisa vencer o Flamengo para aliviar pressão e se distanciar da zona de rebaixamento e ignora luta do rival pelo título do Brasileirão

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No sábado, o São Paulo pode ter participação decisiva para os rumos do Campeonato Brasileiro. O Flamengo entrará no gramado do Morumbi, às 16h, disposto a não deixar o líder Palmeiras, que encara o Santa Cruz na segunda-feira, escapar. Diante disso, a torcida alviverde promete reforçar a são-paulina por um dia, tudo pelo título, mas algo rejeitado pelo volante Hudson.

- Não me importo. Espero que só torçam para o Palmeiras. Tem muito são-paulino, não precisamos deles. Não temos como ajudar ninguém. Temos que ajudar a nós mesmos. Se não vencermos, quem se complica somos nós. Temos coisas mais importantes para nos preocupar do que se o Palmeiras vai ser campeão ou não - rejeitou o capitão tricolor.

Quatro pontos separam o São Paulo da zona da degola antes do início da 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. A distância faz o elenco se preocupar, mesmo que Hudson não veja o time como um candidato a ser rebaixado. Os próximos quatro jogos são vistos como primordiais para aliviar a pressão, começando pelo Fla, passando por Sport, Santos e Fluminense.

- Estamos alertas há muito tempo. Estamos próximos da zona, a diferença é pequena e todos estão cientes da situação. É difícil e precisamos vencer para afastar esse fantasma logo. Não tem jogo fácil, independentemente da posição na tabela. Tivemos mais dificuldades contra times em situação ruim no Morumbi, que se fecham muito. Já o Flamengo sai para propor o jogo e aí podemos ter mais espaço para fluir nosso estilo - animou-se.

Palmeiras e Flamengo estão separados por um ponto na liderança do Campeonato Brasileiro (Foto:Eduardo Viana/LANCE!Press)

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Hudson desta quarta-feira:

Espera o Morumbi lotado para encarar o Flamengo?

Eu friso muito que no momento difícil do começo do ano a torcida abraçou a gente e empurrou para caramba na Libertadores, lotando e batendo recordes. O momento não é diferente, precisamos deles. Ter a força deles nos deixa mais animado, nos dá mais confiança.

O problema envolvendo o vice-presidente Roberto Natel atrapalha?
Não interferem em nada, são externos para a gente aqui. Temos nossos problemas como equipe para corrigir e estamos focados nisso. Não nos aprofundamos em questões políticas.

É frustrante ver os rivais jogando a Copa do Brasil nesta semana?
É frustrante. Gostaríamos de ter dado continuidade, era a chance de ser campeão ainda esse ano e estamos muito chateados pela eliminação. Queríamos jogar hoje, mas o foco é total no Brasileiro para levantar o time.

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